O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) vai criar um grupo de trabalho para avaliar os efeitos das mudanças na comercialização da energia da Usina Hidrelétrica de Itaipu, previstas em um acordo firmado entre Brasil e Paraguai. Pelo acordo, o Brasil deve triplicar a taxa anual de US$ 120 milhões que paga pela cessão da energia não utilizada pelo Paraguai. Além disso, o governo brasileiro vai autorizar que o país vizinho venda energia diretamente no mercado brasileiro, sem passar pela Eletrobrás. O grupo, chamado de GT Energia de Itaipu, será composto pelo secretário executivo do MME, Márcio Zimmermann, e pelos dirigentes de Itaipu Binacional, da Eletrobrás, da Aneel, da EPE, do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica, do ONS e da CCEE. (Agência Brasil – 27.08.2009)
Sexta, 28 de agosto de 2009
Grupo de trabalho vai analisar mudanças na comercialização da energia de Itaipu
Itaipu: iniciam-se os trabalhos em subestação
O diretor paraguaio de Itaipu, Carlos Mateo Balmelli, disse que iniciou os trabalhos preliminares para a construção da subestação em Villa Hayes, tal como foi acordado em 25 de Julho, ao assinar a carta de intenções entre os presidentes do Paraguai Fernando Lugo eo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. "Estamos em constante contato com Samek (diretor brasileiro do corpo) e já tem planos para começar a trabalhar, mas primeiro tem que terminar os estudos que já começaram, pelo menos, os correspondentes a Itaipu", disse ele. Ele explicou que os trabalhos preliminares já contam com a autorização do Conselho de Administração do órgão, de modo a começar com os trabalhos de estudos de viabilidade. (La Nación – Paraguai – 28.08.2009)
Governo pode adiar Belo Monte
O governo federal já trabalha com a possibilidade de não licitar a hidrelétrica de Belo Monte (11.233 MW) em 2009. Caso apenas um consórcio se interesse pelo empreendimento, a concorrência pode ser postergada, contou nesta quinta-feira (27/8) o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, durante entrevista coletiva após o leilão A-3, em São Paulo. O entendimento do governo federal é que a falta de competitividade pode ser prejudicial para o país na concorrência. Um consórcio já estaria nascendo com a possível associação entre CPFL Energia e Neoernergia. Além das empresas, o Grupo Suez e a Eletrobrás já confirmaram interesse no leilão. Tolmasquim adiantou ainda que o governo analisa se a holding do setor elétrico vai entrar nos consórcios antes ou depois do leilão concluído. (BrasilEnergia – 27.08.2009)