Aos poucos, os resultados dos estudos encomendados pelo Governo chileno para considerar a opção de incorporar a energia nuclear no Chile são conhecidos. Ontem foi a vez da Universidade Adolfo Ibáñez, que apresentou os resultados de trabalhos sobre o “Rol del Estado y del sector privado para la generación nucleoeléctrica ". O estudo considerou que a estrutura de propriedade mais adequada para o desenvolvimento das plantas. Depois de analisar três opções (estatal, privada ou mista), o documento diz que é uma parceria público-privada que teria melhores condições para realizar investimentos, com participação estatal minoritária. O Ministro da Energia, Marcelo Tokman, durante a apresentação do estudo reafirmou a importância para o país que se realizam estudos que examinam a opção nuclear. Ele disse, ainda, que seria irresponsável não fazê-lo, especialmente devido à relevância que essa fonte pode desempenhar entre 2020 e 2035, tanto em termos de custo e como de aquecimento global. (Economía y Negocios – Chile – 28.08.2009)
Sexta, 28 de agosto de 2009
Chile: parceria público-privada seria melhor opção para nucleares
Peru: Lote 88 será destinado ao mercado interno
O Ministro de Minas e Energia do Peru, Pedro Sánchez, anunciou que vai assinar uma nova adenda ao contrato com a Camisea, para a reserva de gás natural de produção do Lote 88 somente para o mercado interno no período de 2010 até 2015. Consequentemente, nestes cinco anos não haverá exportação de gás do Bloco 88, mas apenas do Lote 56, também a cargo do consórcio Camisea. Sánchez explicou que o consórcio Camisea está empenhado em desenvolver um plano agressivo para exploração no Bloco 88, o que exigirá um investimento de US$ 200 milhões. "A possibilidade de escassez no mercado interno está descartada e esse vinha sendo o principal objetivo que buscamos quando iniciamos as negociações com o consórcio Camisea ", disse o ministro. (La República – Peru – 27.08.2009)