O estudo está dividido em 4 partes: na primeira parte será examinada a composição e características principais da matriz energética brasileira. Na segunda parte será abordada a questão da perspectiva presente e futura quanto à segurança operativa do Sistema Interligado Nacional, levando-se em conta o potencial hidrelétrico do país. Na terceira parte será abordada a questão do planejamento da fonte primária de energia nuclear na matriz elétrica brasileira. Por fim, são apresentadas as principais conclusões do estudo, onde se destaca o fato de que investir em novas centrais termonucleares no Brasil é válido por duas razões: a primeira vincula-se à necessidade de ampliar a segurança do sistema elétrico, na medida em que a energia termonuclear opera na base, e durante o período seco das estações climáticas - de abril a novembro – contribui para um menor deplecionamento dos reservatórios das usinas hidroelétricas, evitando com isso uma redução da Energia Armazenada. A segunda razão é porque o Brasil deve intensificar investimentos em energia nuclear dentro e a partir de uma perspectiva mais estruturante e de desenvolvimento tecnológico e industrial, conforme analisado em estudo recente destes autores. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.08.2009)
Segunda, 31 de agosto de 2009
Artigo GESEL: "Brasil: matriz energética de baixo carbono e o papel da geração termonuclear"
Senado paraguaio pede aprovação de acordo sobre Itaipu a parlamentares brasileiros
O presidente do Senado paraguaio, Miguel Carrizosa, pediu aos parlamentares brasileiros a aprovação do novo acordo de Itaipu, que prevê o aumento da remuneração ao Paraguai sobre o excedente de energia comprado pelo Brasil. A reunião foi realizada na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) na última quarta-feira, 26 de agosto. O presidente da CRE, senador Eduardo Azeredo, disse que vai colaborar para que a matéria tramite normalmente. No entanto, Azeredo mostra preocupação com as conseqüências do acordo para o consumidor brasileiro. "Queremos que o Paraguai se desenvolva com seus recursos próprios, mas estamos preocupados com a questão da revisão do preço da energia, que pode significar aumento de custos para os consumidores. Azeredo disse também que, para contribuir com a integração regional, o Brasil tem cedido demais ao Paraguai e ajudado muito o país. (CanalEnergia – 28.08.2009)
Consumidor tem novas regras
A Aneel aprovou na terça-feira (25/08) as medidas referentes à contratação de energia elétrica por consumidor livre no âmbito do SIN. A nova regra visa a aprimorar a resolução nº 264/1998 que versa sobre esse tipo de contratação de energia. Dentre os pontos relevantes da nova norma estão: o enquadramento de agente como Consumidor Livre; as relações contratuais desse tipo de consumidor; a migração de consumidor potencialmente livre para o ambiente de contratação livre (ACL); o retorno de consumidor livre ao ambiente de contratação regulado (ACR); a inadimplência de consumidor livre; tratamento de consumidor parcialmente livre; sistema de medição do consumidor livre; dentre outros. O regulamento mantêm o critério do montante de uso de energia contratada ser igual ou superior a 3 MW para que uma unidade seja considerada consumidor livre. Outra questão abordada é a migração de clientes potencialmente livres para o Ambiente de Contratação Livre (ACL). Tal ação exigirá a comunicação formal do consumidor à distribuidora. (BrasilEnergia – 28.08.2009)