A Aneel publicou na sexta-feira (28) no D.O.U. o regulamento do uso das instalações de energia elétrica para a transmissão de internet banda larga. Por meio do sistema conhecido como PLC, as tomadas elétricas residenciais passam a ser pontos de rede, quando conectadas a um modem. Segundo a Aneel, a medida vai significar um importante estímulo à inclusão digital, pois 95% da população brasileira têm acesso à eletricidade por meio de 63 concessionárias e 24 cooperativas, que levam energia a 63,9 milhões de unidades consumidoras. Outros ganhos também são esperados. De acordo com a resolução, parte dos ganhos das distribuidoras com a locação da rede para transmissão de dados será empregada na busca de tarifas mais justas ao consumidor. (Gazeta Digital – 30.08.2009)
Segunda, 31 de agosto de 2009
Regulamentação de internet por energia elétrica já foi publicada
Assembleia Legislativa do Rio discute criação de fundo de eficiência energética
A Assembleia Legislativa do Rio votará, em discussão única, na próxima terça-feira (1°) o projeto de lei do Poder Executivo que cria o Fundo para Eficiência Energética do Estado do Rio (FEE), a ser provido por recursos orçamentários, de programas de pesquisa e desenvolvimento, de agentes de fomento, entre outros. As aplicações e a gestão do fundo ficarão a cargo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços. De acordo com o governador Sérgio Cabral, o projeto busca garantir “segurança no processo de produção energética”, considerando ser o Rio de Janeiro o principal produtor de petróleo e gás natural e o único a gerar energia elétrica de origem termonuclear. “E não é só. Programas de eficiência energética minimizam os custos de energia, pois reduzem os crescentes níveis tarifários. Tais benefícios não se restringem aos usuários, mas abarcam também o estado quando atua na qualidade de consumidor”. (Setorial News – 30.08.2009)
Artigo de Osório de Brito: “Continua o país desperdiçando energia”
Em artigo publicado no Canal Energia nesta segunda-feira (31/08), o superintendente do Cogen-RJ, Osório de Brito, aponta a cogeração de energia como uma alternativa de eficiência energética, dando auto-suficiência à indústria além poder gerar um excedente que pode ser aproveitado pela distribuidora local. Segundo o artigo, esta geração próxima da carga elétrica evita, para o conjunto do sistema nacional, uma geração centralizada de mesmo montante, evita a transmissão, evita a sub-transmissão e melhora a qualidade da energia distribuída. O autor destaca que não há no país uma política que englobe a energia como um todo, além de afirmar que o setor elétrico ignora as vantagens da cogeração e nega-se a adquirir a geração próxima da carga. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.08.2009)