O consórcio formado por instituições financeiras liderado pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal enviou pedido ao BNDES pedindo a liberação de R$ 470 milhões referentes à primeira parcela do financiamento indireto para implantação da Usina Hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. Segundo comunicado do BB, a operação foi contratada pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR), uma sociedade de propósito específico patrocinada pelas empresas Suez, Camargo Corrêa, Chesf e Eletrosul. De acordo com o comunicado, a usina é considerada um empreendimento estruturante de caráter estratégico para a matriz energética brasileira, com capacidade instalada de 3.300 MW, inserido no Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica 2007-2016 e no PAC do governo federal. (Agência Brasil – 08.09.2009)
Quarta, 9 de setembro de 2009
Consórcio pede liberação da primeira parcela do empréstimo para construção de Jirau
Comissão vota estimulo a energia alternativa
A Comissão Especial de Fontes Renováveis de Energia da Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta-feira, 9 de setembro, o parecer do relator, deputado Fernando Ferro (PT-PE), no qual é apresentado um subsitutivo que unifica 18 projetos de lei de estimulo a essas fontes. Entre os incentivos estão a criação de um fundo para pesquisa e desenvolvimento, com recursos de royalties e participação especial da exploração de petróleo; além de instituir a obrigação de contratação de energia dessas fontes. As estatais federais, ligadas à Eletrobrás, e as distribuidoras terão que adquirir energia das chamadas fontes renováveis alternativas pelo prazo de uma década, a partir de 2011. No total serão 700 MW médios por ano de pequenas centrais hidrelétricas, biomassa e energia eólica. As distribuidoras, pelo substitutivo, terão que comprar 600 MW médios, sendo 200 MW médios de cada uma das três fontes. Já as estatais terão que adquirir 100 MW médios no total. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (CanalEnergia – 08.09.2009)
Greve para obras nas usinas do rio Madeira
Desde abril, os movimentos sindicais em Porto Velho têm se articulado para reivindicar melhores condições aos trabalhadores que estão construindo as usinas hidrelétricas do rio Madeira. E ontem, essa movimentação culminou com uma greve que paralisou completamente as obras nas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. Além do prejuízo financeiro que naturalmente uma obra parada acarreta, é o fator tempo o que mais preocupa os empreendedores. Isso porque ambos os projetos têm por meta antecipar a geração de energia para potencializar o retorno dos investimentos aos sócios, e qualquer dia parado ameaça esse objetivo. O presidente do Sinicon, Renato Lima, diz que hoje vai ingressar com uma ação na Justiça questionando a legalidade da greve. Isso porque, segundo ele, existe uma convenção coletiva em vigor que deveria ter sido renovada em maio deste ano, mas não o foi porque o sindicato da categoria, o Sticcero, sofreu intervenção da Justiça. (Valor Econômico - 09.09.2009)