A Repsol YPF, em consórcio com a italiana Eni, descobriu, no litoral do golfo da Venezuela, o maior campo de gás natural de sua história e um dos maiores do mundo, o Perla 1. O campo poderia abrigar entre 7 trilhões e 8 trilhões de pés cúbicos de gás. A jazida poderia se estender por superfície de 33 quilômetros quadrados e ter uma espessura de 240 metros. Os dados ainda esperam confirmação.A Repsol YPF, presidida por Antonio Brufau, é operadora de 50% do poço, em consórcio com a Eni. (Folha de São Paulo – 12.09.2009)
Segunda, 14 de setembro de 2009
Venezuela: Repsol descobre campo de gás
EUA: expansão de energia solar
Os EUA, a partir de seu pacote de estímulo econômico de US$ 787 bilhões estão atraindo maior atenção do setor solar. Recentemente a Pike Research, grupo de pesquisas sobre tecnologia limpa, disse que em torno de 2014 os EUA poderão estar na liderança da indústria solar. A SolarWorld investiu US$ 500 milhões em uma indústria alimentada a energia solar no Oregon. A Fotowatio negociou a compra de importantes operações solares americanas, entre elas a maior instalação fotovoltaica solar nos EUA. A japonesa Itochu adquiriu 85% das ações da SolarNet, uma integradora de sistemas fotovoltaicos solares. A Sempra iniciou recentemente seu primeiro projeto de geração de energia solar em Nevada. A totalidade da produção, de 10MW, foi contratada nos termos de um contrato de venda de energia, por 20 anos, com a Pacific Gas and Electric, companhia de eletricidade do norte da Califórnia. (Valor Econômico - 14.09.2009)
Alemanha: preço de painéis solares cai e afeta empresas
A queda mundial no preço de componentes solares deixou os fabricantes alemães em dificuldades para competir com produtores asiáticos. Anton Milner, executivo-chefe da Q-Cells, advertiu que "a queda nos preços se acentuou no segundo trimestre", reduzindo as margens, em meio à contenção de financiamentos a grandes projetos envolvendo energia solar. Mas, como outras que atuam no mesmo setor, a companhia diz que perspectivas de longo prazo são boas porque novos mercados internacionais estão se abrindo. A questão é os cortes governamentais nas "tarifas de alimentação" não seguirem o ritmo da queda nos preços de equipamentos solares. A Alemanha deverá instalar este ano cerca de 2.000MW de sistemas solares, segundo a European Photovoltaic Industry Association. A Solarworld, está enfrentando a situação em melhores condições do que algumas de suas concorrentes, porque está envolvida em todos os estágios da cadeia de suprimento solar.(Valor Econômico - 14.09.2009)