Embora tenha voltado ao normal o fornecimento de gás veicular e industrial em Santander, na Colômbia, o setor permanece sob tensão, pois não foi reduzida a geração de energia de fonte térmica. Além disso, segundo fontes do setor, a Ecopetrol está preferindo pagar multas pelas termelétricas porque enfrenta uma forte demanda de gás e as restrições da infra-estrutura não está produzindo todo o gás necessário para operar no mercado. Enquanto os contratos com as geradores é de 240 BTU por dia, a capacidade de oferta para é de 190 BTU. O setor de eletricidade ainda está perplexo com os anúncios feitos na semana passada pelo Ministro das Minas e Energia, Hernán Martínez, para uma diminuição da energia térmica e aumento da hidrelétrica diante da crise que estava se desenvolvendo no leste do país. (Portafolio – Colômbia – 21.09.2009)
Terça, 22 de setembro de 2009
Colômbia: setor elétrico perplexo com intervenção do Estado na geração
Colômbia: Grupo Gas Natural pode vender Epsa a GEA
Após tornar-se proprietária da Epsa em uma transação de compra de ativos da espanhola Unión Fenosa, a colombiana Gas Natural foi acrescentada de 12.000 MW de capacidade instalada de produção de eletricidade a partir de gás natural. Por essa razão, a Gas Natural possui agora não só a Epsa na Colômbia, mas as empresas de energia Electrocosta e Electricaribe, as quais podem ser vendidas, segundo fontes do setor elétrico colombiano. A venda da EPSA pela Gás Natural significará receitas significativas para a empresa, que seriam usadas para alavancar recursos para o seu principal negócio. O comprador mais interessado até o momento é a Colinversiones, empresa do GEA Group, que é especializada no setor de energia. (Portafolio – Colômbia – 21.09.2009)
Venezuela: apoio português para energias alternativas
O ministro português da Economia e Inovação, Fernando Teixeira dos Santos, declarou em Caracas que aquele país quer que Portugal tenha uma contribuição importante num projeto de energias alternativas para a região do Caribe. "Há um grande interesse na área de energias renováveis, de poder desenvolver um trabalho de consultoria, de apoio técnico na definição de um plano para a energia de curto, médio e a longo prazo na Venezuela, que explore as fontes alternativas de energia, mas que também levaria a cabo um projeto que sirva de exemplo para os países do Caribe", frisou. Para Teixeira dos Santos, "é uma boa notícia o fato de a PDVSA ter decidido instalar em Lisboa o seu centro de negócios para a Europa e norte de África". (UDOP – 21.09.2009)