O superávit primário do governo central foi de R$ 3,69 bilhões em agosto, mais do que o dobro do mês anterior, quando foi de R$ 1,51 bilhão. De janeiro a agosto, o resultado fiscal de Tesouro, Previdência e BC somou R$ 23,85 bilhões, menos de um terço dos R$ 74,85 bilhões contabilizados no mesmo período de 2008. As despesas tiveram crescimento nominal de 16,1% sobre igual período do ano passado, e as receitas caíram 0,8%. Apesar disso, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, defendeu a política fiscal e sustentou que o impulso que o governo vem dando à economia é "adequado" durante um ano de crise. O secretário afirmou que o crescimento dos gastos do governo não é responsável pelo aumento da projeção da inflação. Segundo o secretário, apesar da queda das receitas, a meta fiscal do segundo quadrimestre foi cumprida e o governo trabalha para não precisar descontar do resultado primário deste ano os investimentos do PAC. Augustin espera, para 2010, uma receita maior com o fim de algumas desonerações, que devem tirar cerca de R$ 25 bilhões dos cofres federais em 2009. (Valor Econômico – 30.09.2009)
Quarta, 30 de setembro de 2009
Governo atinge superávit de R$ 3,7 bi
Terça, 29 de setembro de 2009
Ipea projeta alta de 1,1% da produção industrial
O Ipea projeta o crescimento da produção industrial em agosto em 1,1% em relação a julho, com ajuste sazonal. Na comparação com agosto de 2008, o Indicador Ipea da produção industrial aponta queda de 7,8%. Os dados da produção industrial de agosto serão divulgados na sexta-feira, pelo IBGE. Divulgado ontem, o Indicador Ipea se baseia em quatro indicadores já divulgados sobre o mês de agosto. Um deles é a carga de energia informada pelo ONS, que mostrou variações de -0,5% em relação a julho e -3,9% na comparação com agosto de 2008. A produção de veículos automotores, que subiu 5,4% em relação a julho e caiu 5,6% ante agosto de 2008, também integra o cálculo, assim como a produção de papelão. (Jornal do Commercio – 29.09.2009)
Segunda, 28 de setembro de 2009
BB financia R$ 7,7 bi em obras de infraestrutura do PAC
Os financiamentos concedidos pelo BB para as obras de infraestrutura do PAC do governo federal somaram R$ 7,7 bilhões, até setembro deste ano. O setor que mais recebeu financiamentos foi o de infraestrutura energética, que respondeu por R$ 5,8 bilhões, cerca de 75% do volume total contratado, segundo balanço de financiamentos para estrutura elaborado pelo BB. Os maiores montantes financiados concentraram-se em projetos de energia elétrica, como construção de hidrelétricas, parques eólicos e linhas de transmissão, que absorveram 66,4% dos recursos, em um total de mais de R$ 5 bilhões. Em segundo lugar, entre os maiores financiamentos, ficaram projetos relacionados à infraestrutura logística, com recursos de R$ 1,7 bilhão. A projeção do governo para o ano de 2009 é de um total de R$ 21,4 bilhões de investimentos nas obras do PAC, que representam 0,65% do PIB. (Folha de São Paulo – 27.09.2009)