Os principais agentes do setor elétrico brasileiro consideram muito baixo o risco de o país sofrer novo racionamento de energia nos próximos cinco anos. Para 54% das 13 associações entrevistadas na 3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico, o risco é menor do que 5%. Realizada pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), a pesquisa foi divulgada nessa terça-feira (29) no Enase 2009. O risco é considerado fraco (entre 6% a 10%) por 23% dos consultados e médio (de 11% a 39%) pelos 23% restantes. “O risco de racionamento foi considerado muito baixo ou fraco por mais de 75% dos agentes, o que é positivo. Então, não há risco”, disse o coordenador do Gesel, professor Nivalde de Castro. (Agência Brasil – 29.09.2009)
Quarta, 30 de setembro de 2009
GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - agentes descartam risco de novo racionamento de energia no Brasil
GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - agentes apontam a necessidade de ajustes
A 3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico, realizada pelo Gesel/UFRJ, revela que 39% dos agentes consideram o marco regulatório consolidado, enquanto 61% apontam a necessidade de ajustes. Os principais ajustes seriam a definição de renovação de concessão, o reforço do planejamento estratégico, a revisão do conceito de modicidade, a flexibilização dos leilões de energia, contratação de energia existente com antecedência maior que um ano, a unificação dos mercados, o estabelecimento de políticas e regulamentos de integração energética com outros países, a venda de excedentes de energia e a consolidação do mercado livre. "São ajustes absolutamente coerentes. Não é crítica ao modelo. São ajustes que qualquer modelo precisa fazer ao longo do tempo”, afirmou o coordenador do Gesel, professor Nivalde de Castro. (Agência Brasil – 29.09.2009)
GESEL: Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico - leilões não garantem eficácia da matriz energética
O leilão de energia nova estimula a competição para 70% dos entrevistados pela 3ª Sondagem sobre Tendências do Setor Elétrico, realizada pelo Gesel/UFRJ, e, com isso, garante a modicidade tarifária, contra 30% que responderam negativamente. Entre esses, estão 60% das associações ligadas às geradoras, porque são os mais afetados pelos leilões, ressaltou Nivalde de Castro, coordenador do Gesel. Ele explicou que, como a competição é muito grande, força o deságio. Em contrapartida, 100% responderam que o leilão de energia nova não garante a construção de uma matriz eficiente, porque quem está fazendo o planejamento da matriz é o leilão. Castro ressaltou que o leilão não é feito olhando a matriz que se deseja. Entre os ajustes necessários para a metodologia de leilão, os agentes citam os leilões por fonte e por supermercado (com a localização das usinas), a divulgação do cronograma dos leilões com mais antecedência, o aumento na oferta hidrelétrica, o planejamento e a definição prévios de uma matriz desejada, licenciamento ambiental prévio. (Agência Brasil – 29.09.2009)