Atentos à necessidade de diversificar seus investimentos em um cenário de juros baixos, que reduzem o retorno dos títulos públicos, os fundos de pensão brasileiros estão analisando investimentos no setor de infraestrutura, em especial na área de energia e transportes. Projetos como a Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). A capitalização da Petrobrás, prevista para ocorrer no ano que vem, deve ser outra destinação dos recursos das fundações que já participam da empresa. (O Estado de São Paulo – 03.10.2009)
Segunda, 5 de outubro de 2009
Fundos de pensão se voltam à infraestrutura
Petros: de R$ 1 bi a R$ 1,5 bi para o setor de energia elétrica
A Petros, segundo maior fundo de pensão do Brasil, poderá destinar de R$ 1 bilhão a R$ 1,5 bilhão para o setor de energia elétrica, caso concretize sua intenção de participar dos projetos de hidrelétricas em Belo Monte e Jirau. Segundo o presidente da entidade, Wagner Pinheiro, o fundo estuda participar de algum consórcio no leilão da Belo Monte, previsto para ocorrer ainda este ano. Essa participação deve ocorrer em parceria com a CPFL, empresa de energia em que a Petros participa do bloco de controle. A participação da Petros em Jirau, no Rio Madeira (RO), se daria por meio da compra da participação da Camargo Corrêa no projeto, em parceria com o Funcef. Na opinião de Pinheiro, o setor de energia tem muita sinergia com os fundos de pensão porque são investimentos de longo prazo, com baixos riscos, além de ter um marco regulatório consolidado. (O Estado de São Paulo – 03.10.2009)
Previ: participação em Belo Monte
A Previ, maior fundo de pensão do País, deve participar do projeto de Belo Monte apenas de forma indireta, por suas controladas no setor (CPFL e Neoenergia), segundo o diretor de participações da Previ, Joilson Rodrigues. (O Estado de São Paulo – 03.10.2009)