O diretor-presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, afirmou há pouco que as empresas do setor de energia sempre seguiram as leis e as regulamentações da Aneel, ainda que tenham cometido alguns enganos. Segundo ele, as empresas poderão formar um grupo de trabalho caso seja confirmado que os consumidores foram lesados devido ao valor das tarifas. Ele considerou, no entanto, que os consumidores não foram prejudicados, já que qualquer valor pago a mais teria sido investido na melhoria dos serviços das empresas. O relator da CPI, deputado Alexandre Santos (PMDB-RJ), disse que aprova a atitude da Cemig de reconhecer eventuais erros de cobrança. Ele afirmou que a Abradee havia adotado uma postura "arrogante e afrontadora" sobre o assunto, em nota pública divulgada anteriormente. (Jornal do Brasil - 29/10/2009)
Sexta, 30 de outubro de 2009
Cemig admite que cobrou mais do que deveria
Neoenergia aguarda Aneel
O diretor-presidente do grupo Neoenergia, Marcelo Corrêa, disse que as empresas do setor de energia estão dispostas a buscar uma solução para que o consumidor não saia prejudicado com a cobrança indevida de tarifas, mas considerou que essa discussão deve ser conduzida pela Aneel. Na audiência pública da CPI das Tarifas Elétricas, Corrêa reconheceu que pode ter havido alguma inadequação na cobrança das tarifas de energia. O presidente da CPI, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), perguntou ao diretor se ele concorda com um eventual ressarcimento aos consumidores. Corrêa respondeu que sim, desde que na forma decidida pelo MME e pela Aneel. (BrasilEnergia – 29.10.2009)
Bradespar prepara oferta de R$ 870 mi de CPFL
A Bradespar está se preparando para vender seu último bloco de ações da CPFL Energia e já abriu concorrência entre os bancos de investimentos para fazer a oferta pública das ações. O bloco que ainda tem em carteira vale cerca de R$ 870 milhões pelo preço de mercado. Com a operação, a empresa de participações do Bradesco passará a ser exclusivamente uma holding de investimento da Vale. A venda dos 5,27% das ações que ainda possui da CPFL marcará a saída definitiva da Bradespar da elétrica. Mas essa saída estratégia, em meio a um momento em que as ações da CPFL estão abaixo do que os analistas preveem de potencial de valorização, é vista por alguns como uma forma de a Bradespar manter dinheiro em caixa para fazer frente a qualquer movimentação da Previ no capital da Vale ou a qualquer nova chamada de capital na companhia. (Valor Econômico – 30.10.2009)