A construtora do consórcio perdedor em Belo Monte, no rio Xingu (PA), cujo leilão será realizado em 21 de dezembro, deveria ser impedida de entrar no consórcio ganhador para participar das obras do empreendimento. A análise é do coordenador do Grupo de Estudo do Setor Elétrico (Gesel), Nivalde de Castro, que afirmou que esta definição seria importante, já que evitaria formação de cartel. "Estudos consideram importante evitar possíveis associações entre as construtoras, o que contribuiria para aumentar a competição do leilão", afirmou Castro. A medida preventiva, segundo o professor, seria fundamental, tendo em vista o volume de investimentos da usina, que é considerada o maior projeto hidroelétrico do Brasil, depois da binacional de Itaipu, construída em parceria entre Brasil e Paraguai. (DCI – 03.11.2009)
Terça, 3 de novembro de 2009
GESEL: Nivalde de Castro - rigor com competidores em Belo Monte
GESEL: Nivalde de Castro estima dois consórcios em leilão
Na avaliação do Grupo de Estudo do Setor Elétrico (Gesel), o leilão de Belo Monte deverá contar com a participação de dois consórcios. "Odebrecht de um lado e do outro a Camargo Corrêa", disse o coordenador do grupo, Nivalde de Castro. Segundo o professor do Gesel, é importante a participação da Eletrobrás, por meio de suas controladas, em cada consórcio, como um fator para "estimular a competição". Recentemente, o presidente da Eletrobrás, José Muniz de Souza afirmou que a Eletrobrás será sempre minoritária. "Ser majoritária é um risco muito grande", disse. Segundo Silvio Areco, diretor executivo da Andrade & Canellas, consultoria especializada no setor energético, "a competição significa menor custo e menor preço". (DCI – 03.11.2009)
GESEL: não teremos risco de apagão, afirma Nivalde de Castro
"Não tivemos período seco este ano, choveu o tempo inteiro", comenta o gerente executivo de Desenvolvimento de Negócios de Gás da Petrobrás, Richard Olm. "E preciso cumprir meus prazos", completa. A chuva representa desafios para Richard Olm e seus colegas responsáveis pela venda do gás: principal âncora do consumo do combustível, as térmicas devem passar 2010 com baixíssimos níveis de operação. De fato, o período seco, terminado este mês, teve um nível de chuvas bem superior à média histórica, segundo dados do ONS, em setembro, por exemplo, o volume de água que chegou aos reservatórios equivaleu a 183% da média. "É um sinal de que não teremos risco de apagão e de que as térmicas não precisarão ser acionadas", explica o professor Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ (Gesel). (O Estado de São Paulo – 01.11.2009)