Em editorial, o Valor Econômico cobra uma explicação plausível sobre as causas que deixaram mais de 50 milhões de brasileiros na escuridão. O editorial aguardava um relatório sobre as causas do apagão, que foi adiado novamente. O diretor-presidente do ONS, Hermes Chipp, assegurou que não houve falhas operacionais ou de manutenção dos equipamentos, e que não há um sistema de energia que seja imune a blecautes. O ONS trabalha com duas hipóteses para o curto-circuito com descarga elétrica que provocou o apagão: condições climáticas desfavoráveis e descarga elétrica. Cabe ao governo, portanto, dar respostas às várias indagações que ficaram no ar. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.11.2009)
Segunda, 23 de novembro de 2009
Editorial do Valor Econômico: "População ainda espera as explicações do apagão"
Belo Monte sai da pauta da Aneel
A Aneel retirou da pauta da reunião extraordinária desta quinta-feira (19/11) a discussão sobre o edital do leilão da hidrelétrica de Belo Monte (11.223 MW), no rio Xingu. O adiamento da licitação para janeiro deu mais tempo para a aprovação das diretrizes, informou a agência por meio de sua assessoria de imprensa. Ainda não está definida a data em que o tema será deliberado. Inicialmente agendada para 21 de dezembro, o leilão deve acontecer no final de janeiro, anunciou ontem o secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann. A decisão do governo federal foi influenciada pela não liberação da licença prévia da usina pelo Ibama. O atraso de 30 dias do leilão, de acordo com o secretário, pode ser compensado com o ritmo das obras a ser desenvolvido pelas empresas que vencerem a disputa. (BrasilEnergia – 19.11.2009)
Belo Monte: agentes não vêem problemas em adiamento do leilão
Depois de correr para tentar realizar o leilão de Belo Monte (PA-11.233 MW) ainda esse ano, o governo sinalizou que o certame só deverá acontecer na segunda quinzena de janeiro. O adiamento seria necessário porque o empreendimento ainda não tem a licença prévia ambiental do Ibama e precisa ainda de anudiência do TCU, que está analisando o projeto da hidrelétrica. Especialistas afirmam que o adiamento não chega a ser um problema sério, desde que isso não se prolongue por mais tempo. "A diferença de tempo é pouca. O que não pode acontecer é adiar novamente o leilão, porque aí complica", afirmou o presidente do Conselho de Administração da Apine, Luiz Fernando Vianna. Para Mário Menel, presidente da Abiape, se o adiamento for para aumentar a segurança do licenciamento, isso será positivo para o país. (CanalEnergia- 19.11.2009)