A Hidrelétrica Campos Novos já destinou a quantia de R$ 38,836 milhões aos quatro municípios de sua área de abrangência, ao estado de Santa Catarina e a órgãos do governo federal. O valor é referente ao montante acumulado em 31 meses de repasse a título de Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH). Os recursos são destinados aos municípios de Campos Novos, Celso Ramos, Abdon Batista e Anita Garibaldi, áreas ocupadas parcialmente pelo reservatório da usina, os Ministérios de Meio Ambiente, de Minas e Energia e da Ciência e Tecnologia, além de Santa Catarina. O valor do repasse é variável, pois está condicionado à quantidade de energia gerada. Em média, os quatro municípios recebem mensalmente cerca de R$ 650 mil. (CanalEnergia – 23.11.2009)
Terça, 24 de novembro de 2009
UHE Campos Novos compensa municípios por utilização de recursos hídricos
Casa Civil já tem nomes para diretoria da Aneel
A Casa Civil deve enviar ao Senado Federal ainda nesta semana os nomes do engenheiro Edvaldo Santana e do advogado Julião Coelho para comporem a diretoria da Aneel a partir do próximo ano. Segundo apurou o Valor, os dois já aceitaram os convites feitos pelo MME e pela própria Casa Civil. Existe agora uma corrida contra o tempo, já que a partir do dia 22 de dezembro a agência ficará sem dois dos seus cinco diretores, o que pode travar a pauta dos processos que tramitam na Aneel. Os diretores Edvaldo Santana, que está sendo reconduzido, e Joísa Campanher Dutra Saraiva já não estão mais sendo sorteados para relatar processos em função do fim de seus mandatos. Com essa situação, os outros diretores estão ficando sobrecarregados e a tendência é que os processos comecem a demorar mais para ser analisados. (Valor Econômico – 24.11.2009)
Artigo de George Vidor: "Antibruxas"
Em artigo publicado no jornal O Globo, George Vidor analisa a possibilidade de um sistema de emergência para apagões como o do último dia 10. Segundo o autor, "instalar novas linhas de transmissão 'sobressalentes' ficaria caro demais, e acabaria onerando as tarifas pagas pelos consumidores de energia. O mais adequado, na opinião de alguns especialistas, seria a utilização de usinas próximas aos centros de consumo que se dedicariam ao fornecimento de energia, em situações de emergência, para hospitais, quartéis, trens, metrôs, iluminação de ruas, áreas de grande movimento comercial". Vidor avalia ainda as especificidades da geração de energia através do bagaço da cana de açúcar: "é um tipo de energia que, se não é capaz de evitar apagões, permite que localidades próximas às usinas restabeleçam o fornecimento rapidamente", afirma. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.11.2009)