O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, rebateu hoje as críticas do ponto de vista ambiental que são feitas por diversos setores da sociedade e até pelo cantor britânico Sting ao projeto da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Hubner preferiu não fazer críticas diretas a Sting, mas disse que não consegue entender como pessoas preocupadas com o meio ambiente são contra o projeto, lembrando que atrasos em hidrelétricas como essa acabam levando o país a contratar mais energia térmica. "Os outros países correm para conseguir energia solar e eólica porque não têm alternativa hídrica", afirmou. Hubner preferiu não fazer previsões sobre quando sairá a licença de Belo Monte, mas disse que foi informado de que o relatório da vigilância sanitária sobre o efeito na obra no controle da malária na região para a liberação da obra já foi encaminhado ao Ibama. (O Estado de São Paulo – 26.11.2009)
Sexta, 27 de novembro de 2009
Hubner rebate críticas ao projeto da usina de Belo Monte
Hubner: licença para Belo Monte deve sair logo
O diretor geral da Aneel, Nelson Hubner, disse ontem que os estudos ambientais para liberação da licença prévia para Belo Monte estão "praticamente prontos". O estudo da vigilância sanitária sobre malária e outro estudo sobre alagamento de cavernas já foram concluídos, segundo ele, após participar do Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia 2009. Na semana passada, houve reuniões técnicas para tirar dúvidas sobre os pontos pendentes. Hubner reforçou que a Aneel somente publicará o edital do leilão após o Ibama conceder a licença previa ambiental ao empreendimento. (Valor Econômico – 27.11.2009)
MPF/PA debate Belo Monte
O Ministério Público Federal do Para fará na próxima terça-feira (1/12) audiência pública para debater os impactos socioambientais da construção da UHE Belo Monte (11.233 MW), no rio Xingu. Foram convidados a participar do debate representantes do MME, MMA, Funai, Ibama, Instituto Chico Mendes, Casa Civil e Assessoria Especial do Gabinete Adjunto de Gestão e Atendimento da Presidência da República, além de representantes de ONGs, movimentos sociais e grupos impactados pelo projeto, como povos indígenas e outras populações tradicionais. (BrasilEnergia – 26.11.2009)