O governo federal investiu R$ 22,763 bilhões de janeiro a outubro, 21,9% a mais do que no mesmo período do ano passado. À primeira vista, uma elevação expressiva, mas é um ritmo de alta bastante inferior ao registrado em igual intervalo de 2008, quando os investimentos cresceram 50,75% sobre janeiro a outubro de 2007. Os números são da organização não governamental Contas Abertas. Para alguns analistas, a perda de fôlego na evolução do investimento se deve a dificuldades gerenciais do governo e a entraves legais e ambientais, e não à falta de dinheiro. Há quem acredite, porém, que a forte alta de gastos tira espaço para uma elevação mais significativa do investimento. A questão é que, por conta da crise, houve uma queda expressiva no lado do setor privado. Como os analistas projetam uma taxa de investimento de 16% a 16,5% do PIB neste ano, o governo federal deve responder por um pouco mais de 6% do total aplicado na construção civil e em máquinas e equipamentos no Brasil. (Valor Econômico – 23.11.2009)
Segunda, 23 de novembro de 2009
Investimento sobe 21,9% no ano, mas ritmo de alta perde fôlego
Terça, 17 de novembro de 2009
Superávit comercial volta a ser positivo no mês
A balança comercial brasileira teve superávit de US$ 165 milhões na segunda semana de novembro, entre os dias
Emprego na indústria sinaliza alta do investimento
A evolução do emprego formal em outubro foi amplamente positiva. O saldo entre admissões e demissões (231 mil) foi um pouco menor do que em setembro (253 mil). Em outubro o desempenho do emprego formal foi favorável nos grandes setores da economia. Os resultados mais relevantes foram os da indústria, que entre novembro do ano passado e março deste ano fechou 507 mil postos de trabalho formal. A partir de abril, as contratações voltaram a superar as demissões, resultando, até outubro, numa "recuperação" parcial, de 291 mil empregos industriais. Os segmentos industriais que amargam a maior "perda" líquida de empregos formais são aqueles dedicados à produção de máquinas e de bens de consumo duráveis. Em outubro, o número de empregados formais desses segmentos ainda se situou entre 7% e 10% abaixo do nível de outubro de 2008. Mas foi o terceiro mês consecutivo em que esses segmentos contrataram mais do que demitiram, reforçando os indícios de que os investimentos e as exportações industriais já voltaram a se expandir. (Folha de São Paulo – 17.11.2009)