As importações superam as exportações na segunda semana de dezembro e a balança comercial brasileira registra saldo negativo de US$ 4 milhões entre os dias 7 e 13. No período, foram exportados US$ 3,212 bilhões e importados US$ 3,216 bilhões. A média por dia útil ficou em US$ 642,4 milhões nas exportações e US$ 643,2 milhões nas importações. Até o dia 13 deste mês, a balança registra saldo de US$ 372 milhões, elevando o resultado do ano para US$ 23,574 bilhões, um acréscimo de 1,8% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo acumulado alcançava US$ 23,156 bilhões. (Agência Brasil – 14.12.2009)
Terça, 15 de dezembro de 2009
Balança comercial tem resultado negativo na segunda semana do mês
Segunda, 14 de dezembro de 2009
Indústria retoma planos para crescer
A indústria brasileira tem um duplo papel na construção de um ciclo virtuoso de crescimento que o país deve experimentar a partir de 2010. Poderá contribuir para a dinamização da demanda doméstica e tem o desafio de investir para ampliar a sua própria capacidade de produção e inovação. Segundo o BNDES, o valor dos investimentos de projetos firmes na economia brasileira previstos para o período 2009-2012 deve atingir US$ 730,7 bilhões, um aumento de 7,5% sobre o volume de investimento realizado na indústria no período de
IEDI: indústria e investimento puxando a expansão
O aumento de 1,3% do PIB no terceiro trimestre do ano, frente ao segundo trimestre (série dessazonalizada), aponta para uma retomada consistente da economia, mesmo tendo registrado variação aquém do esperado. Vulto menor não significa menor consistência: embora frustrante para o próprio governo, os investimentos e a indústria estão mostrando fôlego. Resumindo: o citado incremento de 1,3% do produto agregado teve como destaque a expansão de 6,5% da formação bruta de capital fixo, pelo lado da demanda, e crescimento de 2,9% na indústria; No contraponto com o mesmo trimestre de 2008, o PIB recuou 1,2%, devendo-se assinalar, porém, que, embora negativa, a taxa tem melhorado; Nessa mesma base de comparação, a indústria retrocedeu 6,9%, enquanto os investimentos fixos declinaram 12,5%, asseverando o forte impacto da crise e que as taxas positivas trimestre a trimestre ainda não lograram o retorno ao patamar pré-crise; No acumulado do ano, a economia declinou 1,7% também acusando melhora ante as taxas experimentadas nos dois trimestres anteriores; Já ao se comparar o acumulado dos quatro trimestres encerrados em setembro com ao mesmo acumulado anterior, o PIB recuou 1,0%, sendo a quarta vez consecutiva em que essa taxa recua, além de ser a primeira taxa negativa desde o terceiro trimestre de 1999, quando declinara 0,8%. Com o crescimento menor do que o aguardado, porém com o investimento sendo destaque positivo, permite questionar a manutenção da taxa de juros básica da economia por parte das autoridades monetárias na presente semana. (IEDI – 11.12.2009)