As lâmpadas incandescentes e fluorescentes compactas de uso geral vendidas no Brasil deverão apresentar nas embalagens o índice de eficiência energética (lúmen/watt) em até 720 dias (24 meses). A obrigatoriedade consta em resolução do Ministério de Minas e Energia publicada hoje (14/12) no Diário Oficial da União. O Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE) será o responsável pela deliberação das ações governamentais de suporte à implantação do programa, por intermédio do Comitê Técnico de Iluminação. A fiscalização será feira pelo Inmetro e por entidades conveniadas. (BrasilEnergia – 15.12.2009)
Terça, 15 de dezembro de 2009
Lâmpadas deverão apresentar índice de eficiência energética
Artigo de Vinícius Freire: "O leilão do vento deu certo"
A energia dos ventos deixou ontem de ser um exotismo marginal na produção de eletricidade no Brasil. O governo contratou em leilão projetos de usinas eólicas com capacidade de gerar 1.805 MW. A energia estará disponível a partir de 2012. Hoje, todas as usinas de eletricidade movidas a vento no país são capazes de produzir cerca de 600 MW. Para começar pelas boas notícias, o preço médio da energia do leilão foi muito competitivo, R$ 148,39 por MWh. Em artigo publicado na Folha de São Paulo, Vinícius Freire argumenta que, apesar de racional e simpático, a adesão aos ventos tem problemas. “Há grande potencial de energia eólica em locais remotos do NE, isolados das redes de transmissão. Custa caro fazer rede de transmissão. (...) Faltam engenheiros e técnicos especializados”. Segundo ele, há ainda gente no governo de má vontade com o projeto de eólicas, pois a produção de energia pelos ventos é instável e não pode ser estocada. Mas o pessoal da EPE argumenta que, no caso brasileiro, as eólicas têm um papel complementar importante: venta mais quando chove menos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 15.12.2009)
Secretaria do Meio Ambiente/São Paulo lança "Economia Verde: desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida no Estado de São Paulo"
O governador de São Paulo, José Serra, sancionou dia 09/11/2009, a Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), que tem como meta a redução, em todos os setores da economia, de 20% da emissão de gases de efeito estufa até 2020, tendo por base o ano de 2005. Hoje a Secretaria do Meio Ambiente/São Paulo lança prévia da publicação “Economia Verde: desenvolvimento, meio ambiente e qualidade de vida no Estado de São Paulo”. O documento tem como objetivo suscitar o debate a respeito do tema trazendo um panorama dos setores econômicos bem como as oportunidades de emprego e renda para a transição da economia marrom para a economia verde. É importante ressaltar que foram incluídos nesse documento informações relacionadas com cogeração de biomassa, conforme diretrizes estabelecidas pela Política de Mudanças Climáticas do Estado de São Paulo. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (COGEN – 14.12.2009)