Economia Brasileira

O governo encerrou 2009 com um superávit primário de 2,5% do PIB. Para conseguir esse resultado, usou em torno de 0,5% do PIB para a flexibilidade, escrita em lei, de abater da meta primária até 0,65% do PIB em investimentos. Para este ano, o compromisso do ministro da Fazenda, Guido Mantega, é de gerar um superávit primário de 3,3% do PIB, sem ajustes ou subterfúgios. Ou seja, o governo pretende usar das flexibilidades permitidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias apenas em caso extremo. Aumentar o esforço fiscal é uma das principais demandas do Banco Central junto ao Ministério da Fazenda, para melhorar as condições de administração da política monetária. O Tesouro Nacional conta, para isso, com a possibilidade de uma boa recuperação das receitas fiscais, decorrentes do aquecimento da atividade econômica, e com um ritmo de crescimento mais moderado dos gastos públicos.  (Valor Econômico – 26.01.2010)

O saldo da balança comercial na terceira semana de janeiro ficou em US$ 71 milhões. As exportações alcançaram US$ 3,105 bilhões e importações, US$ 3,034 bilhões. Mesmo com o resultado, o saldo acumulado no mês permanece negativo em US$ 896 milhões. Se comparado porém com janeiro de 2009 houve um incremento de 137,1% na média por dia útil e um decréscimo de 160,3% em comparação a dezembro do ano passado. Os detalhes da balança comercial até a terceira semana de janeiro serão conhecidos a partir das 15h no site do MIDIC. (DCI – 26.01.2010)