Internacional

Sem investimentos suficientes na produção de gás na Bolívia e nos dutos necessários para levá-lo à Argentina, os dois países decidiram adiar o cronograma do acordo firmado em 2006 para aumentar as importações argentinas do combustível boliviano.Pelo novo entendimento, que deverá ser anunciado pelos presidentes Evo Morales e Cristina Kirchner no fim de março, a Bolívia adiará por três anos - de 2014 para 2017 - a entrega do volume de 27 milhões de m3 por dia pactuado originalmente. sso ocorrerá, essencialmente, pelo estado letárgico em que se encontra o projeto de construção do Gasoduto do Nordeste, que permitiria elevar a capacidade de importação do gás boliviano pelas províncias do nordeste argentino, previsto para entrar em operação neste ano. Para o consultor Daniel Montamat, ex-secretário de Energia da Argentina e ex-presidente da petrolífera YPF, o atraso pode resultar em novos cortes de fornecimento de gás à indústria, no próximo inverno. "Isso acontecia só no inverno." (Valor Econômico – 25.02.2010)

O MEM descartou que as distribuidoras elétricas do Estado tenham problemas financeiros para desenvolver seus ativos de transmissão. O vice ministro de Energia, Daniel Cámac, disse que estas empresas contam com planos específicos de redes de transmissão elétrica para implementar a partir deste ano, e que já foram aprovados pelo Osinergmin. (El Peruano – Peru –25.02.2010)

As autoridades ambientais chilenas estão revisando o projeto hidrelétrico Neltume de 490 MW da geradora Endesa, através da Corema. Caso seja construída Neltume conectar-se-á ao Sistema Interconectado Central , que depende da geração hidrlétrica para cerca de 50 % de sua capacidade.(Noticias del Sector Energético – Peru - 23.02.2010)