O ministro Edison Lobão, disse nesta sexta-feira, 26 de fevereiro, que o governo pretende iniciar ainda este ano o processo de licitação da UHE de Serra Quebrada (MA/TO, 1.328 MW), que se encontra com análise de viabilidade paralisada. "Tínhamos algumas dificuldades com a presença de alguns índios no lado do Tocantins e isto está sendo resolvido com a Funai. Feito isto, daremos partida ao leilão de Serra Quebrada", disse Lobão, em visita às obras da hidrelétrica Estreito (TO/MA, 1.087 MW), que está em fase final de implantação. A previsão é colocar a primeira unidade geradora em operação comercial até o final do ano. Ele disse ainda que o governo planeja licitar ainda este ano outras cinco usinas, no rio Parnaíba, entre os estados do Maranhão e Piauí. Essas usinas estão previstas para participar do leilão de energia nova A-5 hídrico do primeiro semestre, mas ainda não apresentam licença prévia. (CanalEnergia – 26.02.2010)
Segunda, 1 de março de 2010
MME diz que governo iniciará processo de licitação de Serra Quebrada
Sem antecipação em Jirau
A antecipação da entrega dos 2.045,7 MW médios de energia assegurada da UHE Jirau para dezembro de 2012 não será possível, informou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Tractebel, Eduardo Sattamini. A informação contraria a previsão da Enersus e da Camargo Corrêa, que no início ano, assinaram termo de compromisso que garantia a antecipação. Segundo Sattamini, a ativação das turbinas deve ser finalizada em 2014, seguindo o ritmo das obras da usina. O cronograma inicial acertado com a Aneel previa que fossem entregues 1.975,3 MW médios em setembro de 2015. (Brasil Eenrgia – 26.02.2010)
Infraestrutura é grande aposta dos executivos
Uma das principais apostas dos fundos de pensão para garantir o crescimento nos próximos anos é o setor de infraestrutura, o maior gargalo da economia brasileira. Além do pré-sal, projetos como os da UHE de Belo Monte, entraram no radar dos executivos que administram o dinheiro dos trabalhadores. Segundo o diretor financeiro da Petros, Luís Carlos Afonso, o setor elétrico, tem características importantes para os fundos de pensão, que precisam ter uma carteira de investimentos de longo prazo para cumprir as metas atuariais. “Depois de fazer os aportes iniciais, o investimento se torna uma renda fixa", comenta. Sobre Belo Monte, ele afirma que a Petros está em período de discussões com alguns parceiros. Mesma situação é descrita pelo diretor de Investimentos da Funcef, Demósthenes Marques. Ele afirma, no entanto, que uma participação no empreendimento apenas poderá ser definida depois que o edital for publicado. (Estado de São Paulo – 01.03.2010)