Em artigo para o Valor Econômico, Sérgio Leo discorre a respeito de estudo apresentado em seminário do departamento econômico do Itamaraty, enfatizando que, apesar dos fortes volumes de investimentos externos, devemos estar alertas quanto a valorização do real e possíveis restrições ao crescimento do Brasil, uma vez que a bonança pode se acabar. Um dos estudos citados mostra a necessidade de atentar à emergência chinesa, além da preocupação com o fraco dinamismo das exportações de maior valor agregado no Brasil. Ainda, segundo Carlos Márcio Cozendey, diretor do departamento econômico do Itamaraty, a questão é aumentar a qualidade dos investimentos diretos estrangeiros que ajudarão o Brasil a cobrir o déficit nas contas externas. Corrêa de Lacerda, um dos pesquisadores, inclusive, defende a mudança no regime de taxas de câmbio, para que o governo intervenha mais contra a valorização em excesso, em prol das exportações nacionais. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.03.2010)
Segunda, 8 de março de 2010
Artigo de Sérgio Leo: “A competitividade do país e seus desafios”
Entrevista com Guido Mantega: “Mais exportadoras terão benefício”
Em entrevista para a Folha de São Paulo deste domingo, 07 de março, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, adiantou medidas para o pacote cambial, que provavelmente será anunciado até o fim do mês corrente, após a aprovação presidencial. Em tais medidas, um maior número de exportadores obtêm benefícios fiscais. O ministro diz, ainda, que a política monetária se manterá a mesma, independente da saída do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ou não. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.03.2010)
Artigo de Celso Ming: “O jogo mudou”
A situação fiscal do Brasil, deteriorada, mas não tanto quanto a da maior parte dos países ricos, que pede novo comportamente brasileiro, é assunto do artigo de Celso Ming ao Estado de São Paulo no sábado último, dia 06. Segundo o autor, a realidade macroeconômica do Brasil se destaca de forma benigna da realidade do resto do mundo rico, que vive mazelas, e atualmente pequenos e grandes não questionam mais investir por aqui. Tendo em vista o novo enfoque brasileiro, se faz necessário, então, de parar de tomar como referência as velhas potências econômicas para passar a tomar as estatísticas dos demais emergentes como base de comparação para o desempenho brasileiro. Apesar de todas as mudanças macroeconômicas, Ming afirma que o futuro do Brasil está na mão, quase que exclusivamente, dos brasileiros. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 08.03.2010)