Blog do GESEL- Grupo de Estudos do Setor Elétrico - UFRJ

A edição atualizada de 2009 do Relatório Global de Energias Renováveis – Renewable Energy Policy Network for the 21st Century (REN21) – destaca os ganhos significativos de muitos indicadores de energias renováveis desde 2004, quando foi publicada a primeira edição do relatório. Segundo o documento, o investimento anual de energias renováveis aumentou quatro vezes para chegar a US $ 120 bilhões em 2008. Do final de 2004 ao final de 2008, a capacidade solar fotovoltaica aumentou seis vezes, indo para mais de 16 GW; a capacidade de energia eólica aumentou 250 por cento, para 121 GW; e potência total de novas fontes de energia renováveis aumentou 75 por cento, chegando a 280 GW. Durante o mesmo período, a capacidade de aquecimento solar dobrou, para 145 GWth, enquanto a produção de biodiesel aumentou seis vezes e duplicou a produção de etanol. Os Estados Unidos tornou-se o líder de uma nova capacidade de investimento, com 24 bilhões de dólares investido – o Brasil ocupa a 5a colocação nesse ranking. Outro marco importante foi que, pela primeira vez, tanto os EUA quanto a União Européia, acrescentou mais capacidade de energia de fontes renováveis a partir de fontes convencionais. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.03.2010)

Nesta quarta, 10 de março, o Valor Econômico destaca em seu editorial o recente pacote de apoio à exportação que está sendo concluido pelo governo. São citadas medidas como um mecanismo facilitador da recuperação de crédito tributário por exportadores e a criação do chamado Eximbank brasileiro, que seria não só financiador de exportações, como também fornecedor de garantias. Cabe ressaltar que tal seria criado com a criação de uma carteira especial no BNDS, não com a criação de um novo banco em si. Com a recuperação da economia e a valorização do real, o pacote de incentivo às exportações ganhou certa prioridade, uma vez que tais fatores contribuiram para uma alta nas importações. Ainda mais, o provável aumento dos juros irá atrair capital extrangeiro, acentuando a apreciação do real. O editorial critica, também, a demora nas discussões que envolvem o apoio à exportação. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.03.2010)

Em artigo ao Valor Econômico, o professor de economia da UFRJ, Carlos Lessa, comenta a visita da delegação do Banco Central Brasileiro a Wall Street como forma de passar segurança a investidores perante o processo sucessório. A viagem, de fato, tranquilizou banqueiros americanos que, certos do controle do presidente do BC, Henrique Meirelles, sobre os juros e o dolar, afirmaram que decisões imediatas do Banco Central não mais afetam decisões de investimentos estrangeiros no Brasil. Lessa comenta da provável elevação dos juros e da projeção de cobrir o déficit de transações correntes em 2010, o que faz com que se especule ser bom para estrangeiros investir no Brasil. O professor cita, também, a rersistência da inflação brasileira, que se manteve apesar da deflação no resto do mundo em 2009, com a crise financeira, que permite que ao Banco Central praticar elevadíssima taxa de juro, facilitando aos bancos alto spread e ótimos balanços. Lessa discorre sobre o longo processo inflacionário brasileiro ao longo do artigo, enfocando nos ganhos e perdas de diferentes classes sociais. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 10.03.2010)