No primeiro bimestre, a arrecadação de impostos mostrou crescimento expressivo em relação ao mesmo período do ano passado, na esteira da recuperação da atividade econômica. Com essa situação fiscal favorável, os Estados não devem ter problemas para cumprir os seus programas de investimento, prioritários num ano eleitoral. No Rio, a retomada do crescimento não beneficia tanto a arrecadação. Segundo o secretário de Fazenda, Joaquim Levy, como o Estado não tem muitas indústrias em sua base, não sofre tanto quando há um freio na economia. Do mesmo modo, também não é beneficiado tão diretamente pela expansão. Mesmo assim, a arrecadação de janeiro cresceu 18,9% em relação ao mesmo mês de 2009, para R$ 1,981 bilhão, e a de fevereiro, 14,5%, para R$ 1,709 bilhão. Levy explica que também houve crescimento no setor de automóveis e no siderúrgico. O secretário estima para o ano um crescimento de 10%. Levy explica que os setores que estão com maior crescimento são de supermercado, bebidas e energia. (Valor Econômico – 11.03.2010)