O artigo do Prof. Nakano, da FGV-SP, demonstra o quanto as ideologias de estatizantes a neoliberais foram prejudiciais para o desenvolvimento da economia. Suas hipóteses se enquadram perfeitamente na ótica do Novo Modelo do setor elétrico brasileiro implementado a partir de 2004. O GESEL cunhou a expressão de Modelo de Parceria Estratégica Público-Privado, indicando que a integração entre agentes públicos - regulação, planejamento, formulação de política energética e empresas estatais (Eletrobras, Cemig, Copel) - com agentes privados foi decisiva para dar ao SEB um marco institucional e regulatório sólido e consistente que tem garantido a expansão da capacidade instalada com modicidade. Para ler o artigo na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 22.03.2010)
Segunda, 22 de março de 2010
Artigo sobre ideologia reafirma acerto do modelo do SEB
GESEL: Belo Monte e as pressões de rotina dos empreendedores
No processo de definição das regras e critérios para o leilão da 3º maior UHE do mundo, verificaram-se as já rotineiras pressões dos agentes, a começar pelas empreiteiras que focam as críticas ao orçamento e preço-teto. Desde que o negócio perdeu interesse até a costumeira crítica de que a Eletrobrás entra com a "tarifa-patriótica", ou seja, TIR muito baixa. A novela é a mesma, e se mantiver o mesmo final, ocorrerão deságios acima das expectativas como se verificou, para surpresa geral, nas duas UHE do rio Madeira. (GESEL-IE-UFRJ – 22.03.2010)
Belo Monte: questionamentos da Abrace
A Abrace, associação dos grandes consumidores de energia, informou em nota que os consumidores livres não irão contratar a energia de Belo Monte. O governo separou 10% da energia da usina para atender o mercado livre. Para eles o governo não removeu o chamado risco dos submercados que um consumidor livre do Sudeste irá ter que assumir em relação às diferenças de preço entre os dois mercados. Na posição de Ricardo Lima: "Se houver uma diferença de preços entre os subsistemas, o consumidor é quem vai pagar a conta. Ninguém vai assumir esse risco". (Folha de São Paulo – 20.03.2010)