A atividade econômica do país apresentou alta de 7,1% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2009. Os dados mostram ainda que, com ajuste sazonal, o indicador da atividade econômica cresceu 0,3% em janeiro comparado a dezembro. Os números foram divulgados hoje (29) na pesquisa Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal). A taxa de janeiro de (0,3%) foi a menor dos últimos três. De acordo com a Serasa, o resultado sinaliza que, apesar do crescimento anual em janeiro de 7,1%, está ocorrendo uma desaceleração da taxa de crescimento econômico no país. O levantamento indica que a alta de 7,1% na atividade econômica, considerando a sua comparação anual, foi determinada pelo crescimento de 15,4% nos investimentos produtivos e de 10,2% no consumo das famílias. O avanço das exportações, de 9,2% em janeiro comparado ao mesmo mês de 2009, também contribuiu para o resultado positivo. A atividade industrial é apontada pela Serasa como o principal fator responsável pelo avanço na atividade econômica em janeiro: teve um crescimento de 11,5% frente a janeiro de 2009. (Agência Brasil – 29.03.2010)
Terça, 30 de março de 2010
Atividade econômica do país cresce 7,1% em janeiro, aponta Serasa
Governo usa pré-sal e energia para inflar investimentos
A estimativa de investimentos do governo para a segunda versão do PAC equivale à metade de todas as riquezas produzidas pelo País. Apesar da baixa taxa de aplicação dos recursos durante a primeira versão do programa, o governo acredita que poderá investir R$ 1,59 trilhão a partir de 2011. Até 2014 serão aplicados R$ 958,9 bilhões. A estimativa de investimentos foi inflada pelos recursos que deverão ser aplicados na exploração de petróleo e gás. Quase 70% dos investimentos previstos no programa, divulgado ontem, estão associados a projetos na área de energia. Uma das dificuldades de se imaginar a efetiva aplicação dos recursos previstos está associada ao desempenho da primeira versão do PAC. Outro problema das estimativas é a inclusão de projetos que enfrentam dificuldades históricas para ser desenvolvidos num curto espaço de tempo, como a construção de hidrelétricas. No programa, o Palácio do Planalto prevê a instalação de dez novas usinas que, juntas, terão capacidade de gerar quase 15 mil MW de energia. Mais de 30% dos pedidos de licenciamento ambiental registrados no sistema do Ibama, entretanto, ainda não receberam sequer a primeira das três licenças para entrar