A recente crise mundial alçou o Brasil à condição de oitava maior economia do mundo em 2009. É a primeira vez desde 1998 que o país ocupa essa posição no ranking global com o PIB medido em dólares. A crise econômica no mundo desenvolvido, a fortaleza do real e políticas anticíclicas bem sucedidas adotadas pelo governo contribuíram para esse resultado. Mas por trás da performance brasileira há também deficiências, como uma economia ainda fechada, que se travestiram de vantagem durante a crise, mas que no longo prazo tendem a voltar a pesar negativamente na trajetória do país. Com esse movimento, o Brasil também passou a ser a segunda maior economia das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos. Ganhar posições no ranking de maiores economias é positivo porque torna o país mais atrativo para investidores externos e aumenta seu peso geopolítico. Mas desde que a mudança seja sustentável. (Folha de São Paulo – 28.03.2010)
Segunda, 29 de março de 2010
País volta a ser oitava maior economia
Quinta, 25 de março de 2010
Fluxo cambial está negativo em US$ 2,45 bilhões neste mês
O saldo da entrada e saída de dólares do país está negativo em US$ 2,345 bilhões, neste mês, até o dia 19, segundo informou hoje o BC. O resultado negativo é puxado pelo fluxo financeiro, que está negativo em US$ 3,181 bilhões. O fluxo comercial, por sua vez, está positivo em US$ 837 milhões. De janeiro até o dia 19 de março, o fluxo cambial está negativo em US$ 1,669 bilhão, contra US$ 4, 086 bilhões registrados no mesmo período de 2009. Este ano, neste período, o fluxo financeiro está negativo em US$ 81 milhões e o comercial, também negativo em US$ 1, 588 bilhão. O BC informou ainda que as compras de dólares no mercado à vista elevaram as reservas internacionais em US$ 2,413 bilhões, neste mês, até o dia 19. (Monitor Mercantil - 24.03.2010)
Juro eleva a dívida pública a R$ 1,4 tri
Com o país pagando os juros reais mais elevados do mundo, a DPF subiu para R$ 1,494 trilhão no mês passado, com alta de 2,56% em relação a janeiro. A DPF é resultado da soma das dívidas interna, que subiu - puxada pelos juros altos - e externa, que recuou devido à valorização do real em relação ao dólar. Em fevereiro, a Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFI) subiu 3,09% ante janeiro, totalizando R$ 1,397 trilhão. Segundo dados do Tesouro Nacional, em fevereiro houve uma emissão líquida de títulos públicos de R$ 30,20 bilhões, além de uma apropriação de juros de R$ 11,738 bilhões. Já a Dívida Pública Federal Externa (PPFe) caiu 4,53% em fevereiro em relação a janeiro, totalizando R$ 97,31 bilhões. A queda, no entanto, não foi suficiente para neutralizar o aumento de 3,09% da DPMFi. Com isso, o estoque total da Dívida Pública Federal total (DPF) subiu 2,56%, totalizando R$ 1,494 trilhão em fevereiro. (Monitor Mercantil - 24.03.2010)