A sede da Chesf foi abraçada ontem, no Recife, por centenas de pessoas em um ato organizado por funcionários da empresa, mas protagonizado por políticos de vários partidos. De mãos dadas, representantes do PT, PSDB, DEM, PV e PMDB protestaram contra o plano do governo federal de reestruturar a Eletrobras (controladora da Chesf) e transformá-la na "Petrobras do setor elétrico". Os manifestantes reclamam que a transformação da Eletrobras em um grande conglomerado empresarial resultará na centralização das decisões de todas as subsidiárias do grupo (Chesf, Eletronorte, Eletronuclear, Eletrosul, Furnas e CGTEE). Com essa centralização, sustentam, a Chesf, que é uma das maiores empresas do Nordeste, perderia autonomia e acabaria esvaziada. Entre as principais mudanças está a que proíbe as subsidiárias de participarem das chamadas Sociedades de Propósito Específico (SPEs), que são consórcios formados com empresas privadas para a disputa de licitações. Quando houver a necessidade de formação de consórcio, somente a Eletrobras é que poderá participar. Essa era uma das principais queixas dos parlamentares pernambucanos, que apontavam a exclusividade da Eletrobras nas SPEs como uma forma de tirar autonomia da Chesf. (Valor Econômico – 06.04.2010)
Terça, 6 de abril de 2010
Defesa da Chesf une adversários políticos
Eletrobras e CNI vão monitorar eficiência energética de transformadores industriais
A Eletrobras e a CNI assinaram acordo de cooperação técnica que, entre outros objetivos, executará programas de capacitação e qualificação para eficiência energética no setor industrial no âmbito do Procel Indústria. Um deles é a aplicação do selo de eficiência energética em transformadores industriais, indicando seus níveis de consumo, como ocorre com a etiqueta para geladeiras e televisores. De acordo com a CNI, o estabelecimento de índices mínimos de eficiência energética para transformadores reduzirá as perdas técnicas de energia na rede de distribuição e, consequentemente, diminuirá a conta paga pelos consumidores. Segundo estudos da Confederação, as indústrias brasileiras têm condições técnicas para produzir equipamentos 30% mais eficientes do que os disponíveis no mercado. (CanalEnergia – 05.04.2010)
Emae disponibiliza R$ 2,5 milhões para P&D em 2010
A Emae fará investimentos que totalizam R$ 2,5 milhões em projetos de pesquisa e desenvolvimento neste ano. Segundo a empresa, o valor é um saldo remanescente de uma verba de R$ 4,116 milhões, previsto para aplicações no ano passado. Até o último dia 31 de dezembro, R$ 1,618 milhão ou 39,3% do saldo total de investimento foi utilizado. Em projetos de P&D, a Emae registrou o saldo de R$ 3.967.047,96 até o último dia 31 de dezembro. Para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico foram registrados R$ 99.724,38 em saldo para investimentos. Além disso, a empresa apresentou ainda um saldo de R$ 49.862,19, para ser enviado ao MME, a fim de custear os estudos e pesquisas de planejamento da expansão do sistema energético, e os de inventário e de viabilidade necessários ao aproveitamento dos potenciais hidrelétricos. (CanalEnergia – 05.04.2010)