Uma emenda constitucional aprovada pelos deputados catarinenses pode ter afastado as chances de renovação do estatuto da Celesc este ano. A PEC 4, de autoria do presidente da Assembleia Legislativa, Gelson Merísio (DEM), prevê que toda mudança estatutária das sociedades de economia mista com controle do governo de Santa Catarina dependa de aprovação dos parlamentares. "A proposta do novo estatuto é apenas para modernizar a Celesc", diz o acionista Lírio Parisotto, detentor de 12% do capital da empresa. Entre as mudanças estavam novas regras de contratação dos diretores. "Tenho o desafio pessoal de despolitizar a empresa", disse. Parisotto afirma que não há nada que diga que ele não será o nome indicado pelo governador de Santa Catarina, Leonel Pavan (PSDB), para assumir a presidência do conselho. Sobre a necessidade de aprovar mudanças no estatuto ainda este ano, o investidor é ponderado. "Vamos debater democraticamente dentro do conselho quais são as prioridades. Se houver resistência, vamos rever", disse. (Valor Econômico – 05.05.2010)
Quarta, 5 de maio de 2010
Mudança na constituição de Santa Catarina cria entraves para Celesc
Celesc vai recorrer na Justiça de multa aplicada pela Aneel
A Celesc Distribuição vai recorrer, judicialmente, da multa de R$ 2,644 milhões aplicada pela Aneel. A penalidade foi aplicada devido a não conclusão, dentro do prazo estabelecido, da certificação do processo da coleta e apuração dos indicadores de continuidade do abastecimento de energia individuais e coletivos, com base nas normas da ISO 9001. "É importante ressaltar que isso não traz nenhum prejuízo para o consumidor", afirmou o chefe interino do departamento de operações do sistema elétrico, Renato Rolim. De acordo com a Celesc, a apuração dos índices de continuidade já ocorre de forma adequada, é auditável e está de acordo com as regras estabelecidas pelo órgão regulador. A certificação, dentro dos moldes exigidos, será finalizada em outubro deste ano. (CanalEnergia – 04.05.2010)
Aneel libera alta de tarifa para EDEVP, CNEE, EEB e Caiuá-D
A Aneel autorizou a revisão das tarifas de quatro distribuidoras que abastecem o interior de São Paulo e parte de Minas Gerais. Para a Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema (EDEVP) a tarifa residencial terá um reajuste negativo de 4,99%. No fornecimento a indústrias, o decréscimo será de 4,45% na média. No caso da CNEE (Companhia Nacional de Energia Elétrica) a tarifa a residências subirá 11,68%, enquanto na indústria haverá acréscimo médio de 12,78%. Para a EEB (Empresa Elétrica Bragantina), a tarifa residencial e a tarifa industrial terão aumentos de 0,56% e 1,77%, respectivamente. A Aneel também autorizou um reajuste de 5,93% na tarifa residencial da Caiuá-D (Caiuá Distribuição de Energia). A tarifa ao setor industrial da distribuidora subirá 7,23%,