Diante do aumento dos índices de furto de energia nos últimos 12 meses, a distribuidora Light elegeu o combate aos chamados “gatos” a prioridade do novo presidente da empresa, Jerson Kelman. Nesta terça-feira (11), o executivo anunciou que a companhia, que abastece 31 municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro, vai investir R$ 170 milhões neste ano em ações contra esse tipo de prática. As medidas, de acordo com Kelman, visam não só a blindagem da rede da distribuidora, mas também a redução da inadimplência e a regularização dos consumidores em áreas com maior índice de furtos. Como parte do esforço para reverter o problema, a empresa vai acompanhar as ações de pacificação em comunidades carentes promovidas pelo governo do estado do Rio por meio da Polícia Militar. Além disso, acrescentou Kelman, será definido um grupo de consumidores inadimplentes cujas dívidas serão executadas judicialmente. A medida, justificou, visa a servir de exemplo para todos os consumidores em situação irregular. (Brasil Econômico – 12.05.2010)
Quarta, 12 de maio de 2010
Novo presidente da Light declara guerra aos "gatos"
Retomada da indústria eleva receita e lucro da CPFL
O consumo de energia pelo setor industrial retomou o nível pré-crise e ajudou a CPFL a registrar um salto de 38% no lucro líquido do primeiro trimestre, que somou R$ 390 milhões. A receita líquida da distribuidora e geradora de energia atingiu a marca de R$ 2,78 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 16,7% sobre igual período de
CPFL: novas usinas devem gerar caixa em breve
O cenário macroeconômico favorável e a entrada em operação de novas usinas devem permitir que os bons resultados atingidos pela CPFL Energia neste início de ano se repitam nos próximos trimestres. A companhia trabalha com perspectiva de que o mercado crescerá entre 6% e 7% neste ano. Além disso, a CPFL conta com a entrada em operação de novas usinas, como a hidrelétrica Foz de Chapecó, no Sul do país. Apenas com essa unidade, a companhia prevê um faturamento adicional de R$ 290 milhões por ano. Em outubro, será o momento de início das operações das termelétricas da Epasa, no Nordeste, com previsão de gerar receita anual de R$ 85 milhões para a CPFL. "No segundo semestre seremos o terceiro maior gerador privado de energia do Brasil. No fim de 2011, seremos o segundo", afirma Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL. Além dessas duas usinas, a companhia investe na construção de seis usinas de biomassa e em sete parques eólicos. (Valor Econômico – 12.05.2010)