A Eletrobras prevê concluir no próximo mês o estudo de viabilidade da UHE binacional prevista para ser construída na Argentina em parceria com a estatal Ebisa, disse nesta quarta-feira (19/05) o superintendente de Operações Internacionais da holding, Sinval Gama. A usina de 2 mil MW faz parte do plano estratégico de internacionalização da companhia, que tem como meta elevar para 10% até
Quinta, 20 de maio de 2010
Eletrobras: hidrelétrica binacional a caminho
Eletrobras vai investir em transmissão nos EUA
Além de participações em projetos na América Latina, a Eletrobrás está analisando projetos de transmissão e usinas eólicas nos EUA. “Estamos de olho nos leilões americanos. Se a rentabilidade dos projetos lá forem maiores que os do Brasil, não há porquê não investir no novo mercado. As grandes empresas sempre tiveram suas receitas geradas em sua maioria no exterior. A entrada da chinesa State Grid no mercado brasileiro é um exemplo. Temos que abrir os olhos”, contou Gama. Sinval participou nesta quarta do XXII Fórum Nacional, no Rio de Janeiro. (Brasil energia – 19.05.2010)
Eletrobras: cada um dos empreendimentos fora do Brasil terá fonte de financiamento diferente
A expansão faz parte do planejamento da Eletrobras de ter, em 2020, 10% de sua receita gerada no exterior. O superintendente de operações no exterior da Eletrobras, Sinval Gama, destacou que cada um dos empreendimentos fora do Brasil terá fonte de financiamento diferente e a energia que sobrar poderá ser importada para o mercado brasileiro. Um estudo de viabilidade para construção de uma hidrelétrica com potência instalada 260 MW na Nicarágua deverá ficar pronto no último trimestre do ano. A Eletrobras tem fatia de 50% em sociedade de propósito específico (SPE) formada ainda por Queiroz Galvão e pela estatal nicaraguense do setor de energia. No caso da Nicarágua, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e uma instituição de crédito da América Central e Caribe disputam quem conseguirá as menores taxas no plano de financiamento, disse Gama. No curto prazo, a expectativa é a construção de uma linha de transmissão de 500 quilômetros interligando Candiota, no Brasil, e Punta del Leste, no Uruguai. Mas não é só. A empresa pretende aproveitar oportunidades de aquisição para entrar no mercado de transmissão americano, de forma a garantir uma plataforma que a qualifique a participar de futuros leilões de novas linhas ou de usinas eólicas naquele país. (Valor Econômico – 20.05.2010)