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A Eletrosul informou hoje que vai receber aportes de recursos no valor de R$ 1,854 bilhão para aumento de capital nos próximos três anos. O repasse foi aprovado durante reunião do Conselho de Administração da Eletrobras. Os recursos virão da Eletrobras de forma escalonada até 2013 para aplicação em obras como: a usina Jirau, no rio Madeira (RO); o parque eólico de Cerro Chato (RS); a subestação de Porto Velho (RO); as linhas de transmissão que vão levar a energia gerada nas usinas do rio Madeira (Jirau e Santo Antônio) até São Paulo; e outros empreendimentos. Já em 2010, o cronograma da Eletrobras prevê a destinação de R$ 626,6 milhões para a Eletrosul. No 2011 e 2012, serão R$ 799 milhões e R$ 294 milhões, respectivamente. No último ano, em 2013, serão aplicados mais R$ 134,5 milhões. Para o presidente da estatal, Eurides Mescolotto, trata-se "um programa arrojado e de intensos investimentos". (Valor Online – 21.05.2010)

Respondendo aos rumores levantados pela mídia brasileira sobre uma possível fusão com a CPFL Energia, a Neoenergia enviou comunicado nesta sexta-feira (21) afirmando desconhecer "qualquer proposta ou negociação em curso". Segundo a nota oficial emitida pela empresa, o jornal Valor Econômico trouxe uma notícia na véspera, entitulada "Setor de energia abriga novos empreendimentos", com informações sobre uma possível junção das operações entre as duas companhias do setor de energia. "Apresentamos nossos protestos de consideração e apreço e nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos", finaliza a Neoenergia. (Infomoney – 21.05.2010)

A Energias de Portugal (EDP) revisou para baixo plano de investimento para € 2,4 bilhões anuais em 2011 e 2012, contra os € 3 bilhões previstos anteriormente, afirmou nesta quinta-feira (20) o vice-presidente financeiro da companhia, Nuno Alves. Em encontro anual com investidores, o executivo disse que "o atraso na promulgação da 'Energy Bill' atrasa o desenvolvimento nos EUA". Na quarta-feira (19), a EDP Renováveis (EDPR), subsidiária da EDP, anunciou que vai desacelerar a instalação de capacidade nos Estados Unidos diante da contração do mercado de Power Purchase Agreements (PPAs) e em decorrência da incerteza regulatória no mercado americano. Em outra apresentação aos investidores, o presidente da EDP, António Mexia, reiterou que o lucro recorrente e o Ebitda  da empresa deverão crescer a uma taxa média anual composta de 12% em 2010, enquanto o lucro líquido deve crescer entre 6% e 8% até 2012. Ele acrescentou que, quanto ao programa de eficiência em andamento, a EDP pretende reduzir custos em € 120 milhões em 2010, após a redução de € 96 milhões no ano passado. (Brasil Econômico – 21.05.2010)