O Banco Mundial aprovou um empréstimo de US$ 495 milhões visando a melhorar a qualidade do serviço e o desempenho operacional de seis empresas de distribuição de energia das regiões Norte e Nordeste do Brasil. "Aproximadamente 3 milhões de pessoas em 118 municípios, uma área equivalente à Colômbia e Bolívia juntas, vão se beneficiar diretamente da melhora nos serviços de energia", afirmou o Banco Mundial
Segunda, 7 de junho de 2010
Banco Mundial aprova US$ 495 milhões para energia no Nordeste
Repasse do BNDES a Belo Monte ameaçado
Está travado o processo de empréstimo do BNDES à Chesf, que detém 49,98% do consórcio para a construção da UHE de Belo Monte. Um dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) dá margem a interpretações distintas. Uma delas é a de que a Eletrobras estaria impedida de dar garantias às suas subsidiárias para obter tais financiamentos. Há uma brecha de interpretação jurídica no texto da LRF e o governo não quer se arriscar a fazer uma operação que possa ser questionada facilmente nos tribunais. Confirmado o entrave, a posição oficial do BNDES ao Brasil Econômico é a de que a instituição vai aguardar a aprovação do PL que está tramitando no Congresso Nacional, o que daria a segurança jurídica necessária para a instituição fazer tranquilamente as operações. ( Brasil Econômico – 04.06.2010)
Belo Monte custa menos que eólicas, diz governo
Em qualquer debate sobre a UHE de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), é comum ouvir, principalmente por parte de ambientalistas, que o dinheiro usado na construção da usina poderia ser usado para produzir energia por meio de outras fontes, em tese mais amigáveis ao meio ambiente, como centrais de energia eólica ou PCHs. A tarefa não seria simples. Estimativas feitas pela área técnica do MME a pedido do Estado mostram que,em caso extremo, se toda a energia de Belo Monte tivesse de ser gerada em centrais eólicas ou solares, o gasto seria maior e o custo da energia também. Os técnicos do ministério ressaltam que as comparações são hipotéticas e levam em conta dados médios disponíveis no mercado. Os resultados exatos podem variar, dadas as peculiaridades de cada uma dessas diferentes fontes e de cada projeto. (Estado de São Paulo – 06.06.2010)