A Cosan estima comercializar nesta safra entre 1,2 milhão de MWh e 1,5 milhão de MWh, a partir da cogeração de energia em suas usinas sucroalcooleiras, afirmou nesta sexta-feira (11/06) o vice presidente Comercial da empresa, Marcos Lutz. A oferta representa uma alta de entre 101% e 151%, respectivamente, ante os 596 mil MWh vendidos na última safra. O aumento deverá ser puxado pela entrada em operação de novas unidades de cogeração. Na safra 2009/10, entregaram energia conforme estabelecido em contratos bilaterais e leilões as unidades Serra, Gasa, Costa Pinto, Rafard, Tarumã e Maracaí. Já esta safra contará também com cogeração dos greenfields Jataí e Caarapó, das novas unidades geradoras nas usinas de Barra e Bonfim. Fazem parte dos planos da companhia, ainda, instalar unidades de cogeração nas usinas de Diamantes e Univalem. Este ano, a Cosan deverá investir entre R$ 1,9 bilhão e R$ 2,3 bilhões. Os principais focos da companhia são a continuidade nos projetos de cogeração, expansão da atuação da divisão de Combustíveis e Lubrificantes, expansão na produção. Ao todo, a companhia deverá comercializar nesta temporada até 2,2 bilhões de litros de etanol, ante a produção de 2,1 bilhão de litros registrada na safra 2009/10. (Brasil Energia – 11.06.2010)
Segunda, 14 de junho de 2010
Cosan expande cogeração
MME autoriza implantação e exploração de duas eólicas no Ceará
O MME autorizou as empresas Nova Eólica Araras e Nova Eólica Buriti a atuarem como produtoras independentes de energia. As empresas vão implantar e explorar, respectivamente, as eólicas Araras e Buriti. Ambos os empreendimentos estão localizados no município de Aracaú, no Ceará. As eólicas têm potência instalada de 30 MW. Vencedoras do leilão de compra de energia de reserva, realizado no último dia 14 de dezembro, as empresas assinarão contratos com prazo de duração de 20 anos. O início do fornecimento está previsto para 1º de julho de 2012. (CanalEnergia – 11.06.2010)
Investigação do MPF ameaça início das obras de Angra 3
A construção de Angra 3, uma das principais metas do programa nuclear brasileiro, só recebeu sinal verde no último dia 31. Mesmo assim, o início das obras está ameaçado por uma investigação do MPF em Angra dos Reis. O procurador Fernando Lavieri apura a eventual existência de deficiências graves no relatório de licenciamento aprovado pela CNEN. De acordo com o processo, o órgão de fiscalização teria negligenciado advertência de um de seus próprios fiscais, o engenheiro Sidney Luiz Rabello, que, em parecer técnico, fez o alerta: o projeto da usina é anacrônico, data de 1977, e não incorpora medidas de proteção contra acidentes recomendadas pela AIEA. Se confirmada a denúncia, a CNEN terá de explicar por que engavetou o parecer. (Isto É - 14.06.2010)