A Eletrobras deve realizar um aumento de capital de R$ 4,8 bilhões nos próximos dois a três meses. O Conselho de Administração da companhia aprovou nesta terça-feira (29/6) a emissão de ações e irá encaminhar o tema à apreciação de Assembleia Geral Extraordinária, ainda a ser convocada. A operação também depende de Decreto presidencial A capitalização será feita via troca de créditos do BNDES e do Tesouro por ações da holding e terá participação dos acionistas majoritários. O valor da emissão é correspondente à capitalização dos créditos dos Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFACs), recursos da União aportados na empresa para realização de investimentos. Do valor total, R$ 2,1 bilhões são relativos a créditos da União e R$ 2,7 bilhões relacionados a créditos do BNDES, segundo o diretor de finanças da empresa, Armando Casado. (Brasil Energia – 30.06.2010)
Quinta, 1 de julho de 2010
Eletrobras aumenta capital
Capitalização reduzirá despesas da Eletrobras
O pagamento da primeira parcela dos dividendos atrasados feito no início do ano e a capitalização de R$ 4,8 bilhões devem reduzir as despesas financeiras anuais da Eletrobras em R$ 750 milhões. Isso é metade do que a companhia gastou em 2009 com encargos pagos aos acionistas. Parte dessa economia, no entanto, ainda vai demorar para aparecer. O diretor financeiro da Eletrobras, Armando Casado de Araújo, calcula um prazo de dois a três meses. (Valor Econômico – 01.07.2010)
Tarifa da AES Eletropaulo terá reajuste médio de 0,9%
A Aneel autorizou hoje a AES Eletropaulo a aplicar reajuste médio em suas tarifas de 0,9%. Para os clientes residenciais que não são de baixa renda, o aumento será de 1,03%, enquanto os clientes beneficiados pelos subsídios para baixa renda terão redução de 6,5%. As indústrias que recebem energia em alta tensão terão em média reajuste de 1,11%. As novas tarifas entram em vigor a partir de 4 de julho. A AES Eletropaulo é segunda maior distribuidora de energia elétrica no País, atrás apenas da mineira Cemig, e atende cerca de 6 milhões de unidades consumidoras em 24 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, inclusive a capital paulista. (Estado de São Paulo – 30.06.2010)