Empresas

Um bueiro explodiu em plena Avenida Nossa Senhora de Copacabana, a umas poucas esquinas de minha casa, e lançou pelos ares um casal de norte-americanos que tinha vindo à cidade maravilhosa a serviço. Estão os dois num hospital, ela com 85% do corpo queimado. O bueiro que explodiu é da Light, a empresa que fornece energia elétrica à cidade. Sei, por uma conhecida que é médica e atende em hospital público, que esse não foi o primeiro bueiro a explodir, outras pessoas morreram em suas mãos, queimadas por explosões semelhantes, ocorridas na zona norte do Rio. Só que, como foi na zona norte e as vítimas eram gente humilde, nada se soube. Parece que este é o sétimo bueiro que explode. A verdade é que nós, moradores do Rio, vivemos em cima de um campo minado. Você, eu, seu filho, qualquer um de nós poderá amanhã voar pelos ares ao passar sobre um bueiro da Light. Como sair desta? Se cabe ao governo fiscalizar o desempenho das empresas para impedir que ocorram coisas assim, por que ocorrem? As empresas subornam os responsáveis pela fiscalização? A impressão é de que quem deveria defender nossos direitos passou para o lado dos que os solapam. Se empresas e Estado estão unidos contra nós, talvez a saída seja tomarmos as rédeas e fazermos como no caso do Ficha Limpa. Se os que estão politicamente organizados passaram para o outro lado, cabe ao povo desorganizado tomar de volta a autoridade delegada a eles. (Folha de São Paulo – 11.07.2010)

Foi inaugurada na última quinta-feira (8), a linha de transmissão Macaé-Campos III durante solenidade realizada na Usina de Campos, no Rio. O empreendimento, com potência de 345 quilovolts (kV), vai contribuir para a confiabilidade do sistema elétrico no Norte Fluminense e Espírito Santo.  O presidente da Eletrobras Furnas, Carlos Nadalutti Filho, que esteve presente na solenidade, afirmou que a criação dessa unidade tem como objetivo a melhora no processo logístico e manutenção nas instalações da Eletrobras Furnas no Rio de Janeiro. (Setorial News – 09.07.2010)

A EDP Bandeirante, distribuidora de energia elétrica do Grupo EDP no Brasil, por meio de seu programa de eficiência energética, firmou convênio com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano do Estado de São Paulo) para beneficiar cerca de 800 residências de baixo poder aquisitivo do município de Pindamonhangaba, em São Paulo. O projeto “Boa Energia Solar” prevê a substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas, ações de conscientização sobre o uso racional e seguro de energia elétrica e a instalação de sistemas de aquecimento solar de água em substituição aos chuveiros elétricos. Além do aquecimento solar serão instalados chuveiros dotados de dispositivo controlador de potência, o que permite a economia de água e a eliminação de aquecimento auxiliar nos reservatórios. Com o projeto em prática, a previsão é de uma redução de 1.452 kW de demanda de ponta e redução de consumo de 416 MWh/ano. (Jornal da Energia - 12.07.2010)