A Light e CEG vão aumentar de 9 mil para 16 mil o número de inspeções anuais nas redes subterrâneas de distribuição de energia elétrica e gás natural. A iniciativa visa prevenir novos incidentes ocorridos em galerias subterrâneas do Rio de Janeiro e foi oficializada nesta segunda-feira (19/07) durante reunião entre as duas distribuidoras com a Agenersa. A operação será feita em parceria entre as duas distribuidoras, como vem ocorrendo desde 2006. Além de fiscalizar a operação nas caixas de passagem, as duas empresas passarão também a inspecionar as caixas de transformadores. A previsão é que toda a rede da Light esteja sob controle até 2014. Este ano, a empresa prevê investir R$ 520 milhões em redes de distribuição. (BrasilEnergia – 19.07.2010)
Terça, 20 de julho de 2010
Light aumentará inspeções em redes subterrâneas de distribuição
Belo Monte causa divergência no conselho da Neoenergia
O projeto da UHE de Belo Monte expôs algumas controvérsias nas questões de governança das companhias abertas, como a da função do conselheiro independente. Um dos conselheiros da Neoenergia, Paulo Assunção se manifestou contra a participação da empresa na SPE que vai construir Belo Monte, por entender que não havia total transparência dos números do projeto. Porém, o acordo de acionistas da empresa prevê que os representantes dos controladores devem votar em unanimidade e de acordo com o que decidiram os sócios em reunião prévia ao encontro do conselho de administração. Para a Neoenergia, a importância do investimento em Belo Monte está no salto que ela dará como geradora de energia. A empresa tem capacidade de investimento pelo caixa que possui em forma de reserva de lucro de mais de R$ 4 bilhões. (Valor Econômico – 20.07.2010)
Eletrobras ainda não prestou informações a seus acionistas sobre Belo Monte
A Eletrobras ainda não prestou informação a seus acionistas sobre o impacto do projeto de Belo Monte em seu fluxo de caixa. A Petros foi a única que prestou informações a seus beneficiários. Em comunicado, o fundo de pensão informou que o investimento está estimado em R$ 25 bilhões e que o fundo será responsável por R$ 650 milhões. A Previ não se sente nessa obrigação porque o investimento está sendo feito por sua controlada, a Neoenergia, dona da Bolzano Participações. A Iberdrola também não emitiu comunicado aos seus acionistas na Espanha. (Valor Econômico – 20.07.2010)