A Eletrobras enviou nota ao mercado esclarecendo notícia do Valor Econômico desta terça-feira (20/07), esclarecendo o fato de não ter prestado nenhuma informação aos seus acionistas sobre o impacto do projeto da Usina de Belo Monte em seu fluxo de caixa. Em resposta ao conteúdo da reportagem, a companhia afirmou que “o fluxo de caixa da Eletrobras para o projeto será o equivalente a sua participação na constituição do capital" da empresa privada, que será responsável pela construção da obra. Sobre essa SPE, a estatal informa que “o projeto de Belo Monte será construído por uma empresa privada, de capital fechado, de propósito específico, na qual a Eletrobras e suas controladas terão participação minoritária de 49,98%”, destacando que esta empresa ainda está em fase de construção. (Info Money – 20.07.2010)
Quarta, 21 de julho de 2010
Eletrobras esclarece nota sobre impacto de Belo Monte em seu fluxo de caixa
Furnas: pedido de anulação de multa é negado na Justiça
A interrupção no fornecimento de energia elétrica no Espírito Santo e em grande parte do Rio de Janeiro em abril de 2003 vai custar R$ 5 milhões em multa à empresa Furnas. A multa, aplicada pela Aneel, tinha sido contestada por Furnas, mas a Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu manter a punição na Justiça. Na época da autuação, a Aneel disse que constatou falhas de procedimento de Furnas, em contradição às orientações do ONS, o que causou a interrupção na rede elétrica. A empresa alegou que foi autuada sem notificação prévia e intimação pessoal e solicitou a anulação do ato de infração aplicado pela Aneel ou a redução no valor da multa fixada. Recentemente, a 9ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal negou o pedido de Furnas, mantendo a aplicação da multa no valor estipulado pela Aneel. A empresa ainda não informou se irá recorrer da decisão. (Agência Brasil- 20.07.2010)
Light demonstra interesse no segmento de eficiência energética
No mês passado, a Light demonstrou o apetite que tem pelo segmento de eficiência energética: comprou 51% da Axxiom Soluções Tecnológicas por R$ 4 milhões. Segundo o presidente da empresa, Jerson Kelmann, o objetivo é usar a empresa para desenvolver programas de pesquisa e desenvolvimento. A Light já possui uma empresa de eficiência energética, a Light Esco, que recentemente vem ganhando mais atenção dentro dos planos de crescimento da distribuidora. Dentro dela, está a EBL, uma companhia que tem como foco a redução do consumo de energia no setor de telecomunicações. Além da própria Light, a EBL tem como sócios a BR Distribuidora e a Ecoluz, uma empresa especializada em eficiência energética que projeta alcançar um faturamento de R$12,5 milhões este ano. A APS Soluções em Energia recebeu um aporte de R$ 10 milhões do fundo da DGF. (Valor Econômico - 21.07.2010)