A integração energética permitirá o desenvolvimento dos modelos estruturais elétricos dos países da AL. A avaliação é do Gesel/UFRJ, que realizou evento sobre o tema esta semana, no Rio de Janeiro, com foco nas relações entre Brasil e Bolívia. Segundo o coordenador do Gesel, Nivalde José de Castro, o intercâmbio possibilita o desenvolvimento de políticas de planejamento energético, reduzindo custos para esses países. Nivalde acredita que a Bolívia possui interesse em construir hidrelétricas em parceria com outros países. No entanto, ele avalia que o objetivo do país vizinho deve ser exportar a maior parte do insumo para o Brasil, visto que os bolivianos possuem uma demanda pequena de consumo. "Pelo que nós ouvimos no seminário, a Bolívia está interessada em construir hidrelétricas para exportar energia e, na nossa avaliação, essa exportação será prioritariamente para o Brasil", avaliou o professor. (Canal Energia – 28.07.2010)
Quinta, 29 de julho de 2010
GESEL: integração energética desenvolverá modelos setoriais, avalia Gesel
GESEL: integração energética é feita sem riscos de suprimento
Na avaliação do Gesel, a integração energética atual com Argentina, Uruguai e Bolívia é feita sem riscos de suprimento. Segundo Nivalde de Castro, coordenador do Gesel/UFRJ, a demanda exportada representa pouco mais de 2 mil MW, menos de 2% da demanda brasileira. "A integração, dada a escala que o Brasil tem e a não necessidade de utilizarmos recursos de outros países, pode ser vista como processo mais amplo, de afirmação do Brasil como potência regional", observou. Nivalde destacou que o marco regulatório brasileiro é atrativo para os países vizinhos, na medida em que é sólido e permite gerar contratos de 30 anos. (Canal Energia – 28.07.2010)
GESEL: integração Energética da AL é viável, diz Nivalde
Segundo o coordenador do Gesel/UFRJ, Nivalde José de Castro, o país possui boas condições de financiamento. "[Integração energética] nos parece viável porque o Brasil tem o BNDES que financia esse tipo de empreendimento fora do país, tem um complexo industrial com a capacidade de construir essas usinas - empresas de engenharia, consultoria, construção civil - e tem a Eletrobras, que é uma parceira", observou. Para o professor, o primeiro movimento para a integração deve ser o Brasil se tornar player em território vizinho. Nivalde acredita que a estrutura do setor elétrico dos países vizinhos do Brasil ainda precisam de aperfeiçoamentos e caminhar para uma matriz limpa, constituída principalmente por fontes renováveis. "Por conta do período de reforma dos anos 90, esses países não conseguiram construir matriz limpa e competitiva. Com hidrelétricas, consegue-se garantir uma energia limpa e mais barata", disse. (Canal Energia – 28.07.2010)