Blog do GESEL- Grupo de Estudos do Setor Elétrico - UFRJ

A hidrelétrica de Teles Pires (MT, 1.820 MW) tem pelo menos seis grupos empresariais interessados. Segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, essa provavelmente será a hidrelétrica que terá a maior competição em leilões. A usina está prevista para ser leiloada no leilão de energia nova A-5, previsto para dezembro de 2010. "Eu acho que vai ser a usina com a maior concorrência", disse o executivo, durante o 5º Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica: Integração com Energia Renovável, promovido pelo Gesel-UFRJ. De acordo com Tolmasquim, há muitos interessados porque a usina não está localizada em área de preservação ambiental e porque não há parque indígena próximo ao local do empreendimento. "Se todas essas hidrelétricas forem a leilão nesse ano, a gente consegue atender à demanda de 2015 só com fontes renováveis", disse. (Canal Energia – 24.08.2010)

Em entrevista durante seminário promovido pelo Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL), da UFRJ, o presidente da Eletrobras, José Antonio Muniz Lopes, disse que a companhia iniciará em novembro a construção da hidrelétrica de Tumarim, na Nicarágua, de 250 MW, a primeira da estatal fora do Brasil. No projeto, a Eletrobras vai entrar com 50% de participação. Os outros 50% ficarão a cargo da Queiroz Galvão. O investimento será de US$ 700 milhões. Segundo ele, o projeto prevê que toda a energia gerada seja consumida na América Central. (Estado de São Paulo – 24.05.2010)

Ao participar do 5º Seminário Internacional do Setor de Energia Elétrica: Integração com Energia Renovável, promovido pelo GESEL-UFRJ, José Antonio Muniz Lopes, presidente da Eletrobrás, disse que as obras da usina de Inambari (2.000 MW), prevista para ser construída no Peru, como parte de acordo energético com o Brasil, deve ter as obras iniciadas no ano que vem. Os estudos de inventário e viabilidade do projeto foram concluídos e nesta semana estão sendo realizadas reuniões para definições de pontos considerados importantes para o empreendimento. A Eletrobras e a OAS deverão ter participação de 50% na usina. Nas reuniões que acontecem nesta semana devem ser fechados os sócios que terão os outros 50%, possivelmente de empresas peruanos. Sobre a quantidade de energia da usina que será pedida pelo governo peruano, Muniz Lopes comentou que o tratado assinado entre os dois países estabelece que o Peru poderá dizer a quantidade de energia que desejará contar.  (Canal Energia – 24.08.2010)