O consórcio ESBR espera que a
Aneel libere no início de setembro o reconhecimento da elevação da energia
assegurada na usina hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, para aumentar o
número de turbinas da usina, das 46 unidades para 50, o que deve elevar a
capacidade da usina de 3,45 mil MW para cerca de 3,75 mil MW. A agência espera o fim da audiência pública
sobre o tema, criado pelo MME, para definir o método de cálculo da energia
excedente que poderá ser assegurada. A regra não será exclusividade de Jirau e
pode ser usada em diversos projetos cujos pleitos já estão encaminhados. O
objetivo é ter uma energia assegurada suficiente para bancar o investimento
adicional na compra das quatro turbinas, de 75 MW cada. Na contratação inicial
das obras civis, o consórcio já havia elevado o número de turbinas de 44 para
46 ao descobrir que havia mais água no local onde seria construída a usina.
(Valor Econômico – 31.08.2010)
Terça, 31 de agosto de 2010
Suez à espera de aval da Aneel para ampliar Jirau
Índios e agricultores unem-se contra construção de usinas
Cerca de 600 lideranças de
ribeirinhos, pequenos agricultores, e indígenas decidiram fechar aliança contra
"as investidas" do governo federal na construção de projetos
hidrelétricos nos rios Madeira, em Rondônia; Teles Pires, no Mato Grosso;
Tapajós, no Pará; e Xingu, no Pará. O encontro ocorreu em Itaituba, Pará.
Durante o evento, que contou com a presença do procurador da República no Pará,
Felício Pontes, e de especialistas de diversas áreas, foram relatados os graves
impactos sociais que já ocorrem em Rondônia e apontadas supostas ilegalidades
que marcaram os processos de licenciamento e instalação dos projetos do rio
Madeira e de Belo Monte. De acordo com o procurador, há nove ações civis
públicas do MPF que ainda tramitam na Justiça contra a Belo Monte e abordam
irregularidades. Os índios ameaçam levar a luta contra a hidrelétrica às
últimas conseqüências. (Estado de São Paulo – 31.08.2010)
UHE Caçu a plena carga
A Aneel autorizou a entrada
em operação comercial da segunda turbina de 32 MW da UHE Caçu (65 MW), no rio
Claro. Localizada no município de Caçu (GO), a hidrelétrica foi implantada
simultaneamente à UHE Barra dos Coqueiros (90 MW), ambas da Gerdau. A primeira
turbina de Caçu entrou em operação em julho. Barra dos Coqueiros entrou em
operação em junho deste ano. Os dois empreendimentos demandaram investimentos
de R$ 642 milhões. O escoamento da produção da UHE Caçu será feita por uma
linha de transmissão de circuito simples, com 27 km de extensão e em 138 kV,
que será interligada à subestação Cachoeira Alta II. A energia de Barra dos
Coqueiros será enviada para a mesma subestação por uma linha de 12 km de
extensão, também de circuito simples, em 138 kV. (Brasil Energia – 30.08.2010)