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Projetos de transmissão que acelerem a integração elétrica na América do Sul receberão prioridade na parceria firmada nesta quinta-feira (2/9) entre a Eletrobras e GDF Suez. Não há empreendimentos pré-selecionados, mas os grupos não descartam avaliar as carteiras de investimentos que ambos desenvolvem na região para somar esforços. A proposta, segundo a Eletrobras, se encaixa sob medida ao trabalho de internacionalização que a holding vem desenvolvendo. Será formado um grupo de trabalho para avaliação de projetos de linhas de transmissão e de geração renovável nos continentes alvo, informou o presidente da GDF Suez no Brasil, Maurício Bahr. O grupo francês já tem interesses hoje no Panamá, Peru, México, Chile e Argentina. “O Brasil é prioridade no âmbito de nossa atuação internacional”, assinalou o presidente mundial da GDF Suez, Gerard Mestrallet. (Brasil Energia – 02.09.2010)

O BNDES deverá oferecer financiamentos para as iniciativas da Eletrobras e GDF Suez, no processo de expansão dos projetos e internacionalização do holding, segundo adiantou o ministro de Desenvolvimento, Miguel Jorge. Presente ao evento que marcou a assinatura do acordo de cooperação técnica, ele disse também que a indústria nacional de equipamentos de geração e transmissão de energia também deverá ser diretamente beneficiada.  O acordo firmado hoje tem validade por cinco anos, mas pode ser renovado. A Eletrobras e Suez já são parceiras no Brasil na hidrelétrica Jirau. Outros empreendimentos locais serão estudados caso a caso. Valter Cardeal informou que há chance da GDF Suez participar também do projeto Garabi, hidrelétrica binacional a ser construída com a Argentina, embora isso ainda tenha que ser decidido em comum acordo com o país vizinho. Ele acredita que as obras poderão ser iniciadas ainda em 2011. (Brasil Energia – 02.09.2010)

A revisão nas projeções feitas pela diretoria da AES Tietê para geração de energia este ano não deve trazer grande impacto para a companhia, na avaliação da Ativa Corretora. Segundo informado pela companhia, o volume de energia gerado em 2010 deverá superar em aproximadamente 23% a energia assegurada, com números abaixo do volume gerado no ano passado. A queda média da expectativa de volume de geração pode ser atribuída pela combinação da boa hidrologia registrada no ano passado aos problemas registrados na usina Nova Avanhandava neste ano. A AES também destacou que sua energia assegurada estará descontratada a partir de janeiro de 2016 e terá que ser recontratada nos próximos cinco anos. A Ativa pondera que uma desconcentração de energia, com o fim do contrato de fornecimento de energia entre AES Tietê e AES Eletropaulo, já é esperada pelo mercado. (Brasil Econômico – 03.09.2010)