Internacional

A Argentina, país que foi o principal provedor do Chile até o ano de 2004, caminha agora para importar gás natural deste país para atender o maior consumo doméstico que não pode ser coberto pela produção de gás local, que segue em queda livre pela falta de investimentos. Diante do crescente déficit no setor de gás que enfrenta o país e que determina cortes de abastecimento nas indústrias no inverno, a administração do Governo decidiu acelerar as negociações para poder importar gás do Chile a partir do próximo ano. Há somente oito meses de descartar publicamente essa possibilidade, o Ministro de Planificação, Julio De Vido estabeleceu nas últimas horas um amplo “convênio de cooperação” com o ministro de Energia do Chile, Ricardo Raineri, que abre as portas para as futuras compras de gás aos provedores transadinos. Desde meados da década de 90 até 2004, a Argentina esteve vendendo ao Chile uma média de 20 milhões de metros cúbicos diários de gás. (Clarín – Argentina – 10.09.2010)

A Venezuela perde 22% da energia em redes, Uruguai, Equador e Colômbia 20%, e a Bolívia 14%. Segundo uma apresentação feita por Eduardo Felippo, vice-presidente da União Industrial Paraguai (UIP), Paraguai é o país que possui maiores perdas (33%) devido a ineficiente infra-estrutura entre todos os países da América Latina. Venezuela perde ao redor de 22%, Uruguai, Equador e Colômbia apresentam ao redor de 20% de perdas, Bolívia em torno de 13%. “A alta perda em redes é um indicador que demonstra a ineficiência estrutural do sistema”, explicou. Para o empresário, é preciso repensar a estratégia energética do país, de maneira a diversificar eficientemente a matriz energética, algo que não poderá se obter sem investimentos em infra-estrutura. Neste sentido, indicou que a política energética deve estar de acordo com a política industrial e ambiental. (La Nación – Paraguai – 10.09.2010)