De acordo com os dados da
Comissão Nacional do Meio Ambiente (Conama), que avalia um parque total de 26
termoelétricas paraguaias, observa-se que as novas iniciativas seriam mais
eficientes, já que possuem uma maior capacidade de geração e, ao mesmo tempo,
um menor nível estimado de emissões contaminantes. As 16 unidades aprovadas
constituirão 81,2 % da futura capacidade de geração do parque termoelétrico.
Estas novas centrais terão uma capacidade de 8.802 MW, isto é, mais de quatro
vezes os 2.044 MW das 10 unidades que operam atualmente e que no futuro
corresponderão a somente 18,8% da produção de energia nacional a base de
carvão. Vale aqui destacar ainda que estas novas usinas gerariam mais energia,
elevando em 45 % , metade do crescimento esperado para as demais termos, as emissões
de SOx. (
Terça, 14 de setembro de 2010
Paraguai: novas termoelétricas quadruplicam produção com metade das emissões
Bolívia: industrialização do gás com visão endógena não seria possível
Para o Superintendente de
Hidrocarbonetos, Carlos Miranda, o governo poderia industrializar o gás natural
sem ajuda de investimentos estrangeiros, mas o aconselhável é que não o faça,
seguindo o pressuposto de que o Estado é um mau administrador e este setor
precisa de empresários dinâmicos capazes de promover um desenvolvimento
intenso. “Com uma visão endógena não se pode pensar em industrialização”,
afirmou. Uma visão oposta é defendida pelo especialista do CEDLA, Juan Carlos
Guzmán, segunda a qual a industrialização pode ser feita sem investimentos
estrangeiros, com uma participação estatal forte, contando com a participação
do setor privado nacional. No entanto, independe das duas visões, o que se
percebe é uma falta de investimentos grandes e a própria capacidade de atender
a demanda, hoje, não estimulam um processo de industrialização consistente na
Bolívia. (EL Diario – Bolívia – 13.09.2010)
Bolívia apresenta uma inesgotável reserva de energia renovável
O potencial para o
desenvolvimento das energias renováveis na Bolívia, ao que tudo indica, parece
ser inesgotável. Pode-se aproveitar a força do vento da região do chaco, a energia
solar no altiplano e a biomassa no oriente boliviano onde, no entanto,
queimaram-se 3 milhões de hectares de
pradarias, para se produzir
energia elétrica. A esta conclusão chegou a consultoria internacional 3i
Engenharia, especializada em temas energéticos e que recentemente se reuniu com
as autoridades do órgão executivo. “É conhecido que os combustíveis fósseis, o
gás e o petróleo, inclusive o carvão, não são infinitos. Neste sentido, não há
outra solução, senão buscar fontes alternativas”, disse Teo López, presidente
da empresa, ao se referir a inevitável função das energias renováveis. (El
Cambio – Bolívia – 12.09.2010)