A produção nacional de
eletricidade em agosto subiu 9,3%, em comparação ao mesmo mês do ano passado,
com um total de 2,982 GWh, anunciou hoje a Direcção-Geral de Electricidade
(DGE), do Ministério da Energia e Minas (MEM). A geração de energia hidráulica
e geração termelétrica tinham a mesma proporção, de 50% para cada tipo. Desta
vez, a produção de usinas hidrelétricas foi 1,477 GWh, um aumento de 4,5%,
enquanto a geração térmica atingiu 1,505 GWh, subindo 14,4%, em comparação com
o mesmo período há um ano. A demanda de potência máxima registrada em 12 de
agosto às 19h00 e chegou a 4,344 MW, superando os 7,9% no mesmo mês do ano
passado. No atendimento dessa demanda, 54% veio da energia hidrelétrica; 37% do
gás natural; 5% do diesel e residual; 3% do carvão; e 0,3% da biomassa. A
produção nacional foi liderada pela Edegel com 23% do total (643 GWh), seguida
por Electroperú com 22% (624 GWh), Kallpa 14% (392 GWh) e Enersur com 12% (350
GWh). No total, as empresas do setor elétrico geraram 2,812 GWh, enquanto as de
uso próprio geraram 6% do total nacional. (Agencia Peruana de Notícias –
15.09.2010)
Sexta, 17 de setembro de 2010
Peru: produção de eletricidade aumenta 9,3%
Peru: governo dá garantias à concessão de linha de transmissão Tintaya - Socabaya
O Ministério da Economia e
Finanças (MEF) deu garantias ao contrato de concessão de Linha de Transmissão
Projeto Tintaya - Socabaya 220 kW e subestações associadas. Estas garantias
estatais foram concedidas em 11 de setembro, através de um decreto supremo, em
apoio das declarações, garantias e obrigações contidas no contrato de concessão
celebrado com a empresa de transmissão de energia do Sul, tal como o
concessionário do projeto. (Agencia Peruana de Notícias – 13.09.2010)
Venezuela: Ministro afirma que país pode viver sem petróleo, mas não sem eletricidade
O ministro de Energia
Elétrica informou que “na próxima Lei (de ordenação do sistema elétrico
nacional) que será aprovada nos próximos dias na Assembléia Nacional
declarar-se-á o serviço elétrico com um direito humano fundamental”. O ministro
de Energia Elétrica, Alí Rodriguez Araque assegurou que o país “pode viver sem
petróleo, mas não sem eletricidade”, além de incitar os trabalhadores de
Corpoelec a incrementar os trabalhos de vigilância nas instalações elétricas
para “corrigir falhas e debilidades do sistema rapidamente” e evitar “ações de
sabotagem por parte da burguesia venezuelana”. Durante sua participação em ato
com mais de 3 mil trabalhadores elétricos, o ministro assegurou que “este país
suportou 62 dias com a paralisação do petróleo, mas não suportaria 62 dias sem
o serviço elétrico”. (El Nacional – Venezuela – 17.09.2010)