A Bolívia pretende se tornar
nos próximos 10 anos um centro de energia elétrica para o Brasil, informou
neste domingo o vice-presidente, Alvaro García. "Queremos ser o centro de
gás e de energia elétrica, porque nosso potencial de energia elétrica é
gigante", disse García à imprensa local. Perguntado sobre quais são os
prováveis mercados da energia boliviana, García disse: "Os três países que
nos cercam, principalmente o Brasil, que anualmente demanda quase quatro
mil novos megawatts". Os outros
dois destinos para a energia que seria produzida no país seriam Chile e Peru. O
governo boliviano pretende construir seis hidrelétricas para seu mercado
interno e para exportação em um custo estimado de US$ 5,7 bilhões, o que
permitiria aos bolivianos pelo menos triplicar sua capacidade instalada, que
atualmente é de 3.290 megawatts. Parte dos recursos será do Estado boliviano,
que tentará obter cooperação externa. (Diário do Grande ABC - 19.09.2010)
Segunda, 20 de setembro de 2010
Bolívia elabora projetos para exportar energia
Uruguai avançará com usina regasificadora independentemente da Argentina
O governo uruguaio decidiu
avançar com ou sem a participação direta da Argentina na licitação da usina
regasificadora porque o considera um projeto “estratégico”. O gás se utilizará
para gerar de energia, transporte e o setor industrial. Neste sentido, o Poder
Executivo nos próximos meses terminará de ajustar as especificações da
licitação. Ainda não está 100% confirmada a participação direta da estatal
argentina Enarsa na iniciativa que impulsionam Ancap e UTE, mas fontes oficiais
comentaram que “a definição já está tomada” e que a usina regasificadora se
fará porque se trata de um projeto estratégico para o Uuruguai. Isto ocorre,
neste sentido, mesmo com o recebimento de um comunicado de Enarsa onde
expressava a sua intenção de que a licitação seja liberada ao mercado na
primeira quinzena de dezembro. Precisamente, esta semana se realizará uma
reunião para definir os aspectos do cronograma da licitação da regasificadora.
A capacidade da usina será de 10 milhões de metros cúbicos diários. Segundo
notícias extra-oficiais, por hora “está assegurado esse consumo por parte da
Argentina no inverno, mas não no verão”. Por esse motivo, é que se estão negociando
acordos técnicos com a Argentina. (El Pais – Uruguai – 20.09.2010)
Peru: inúmeras localidades serão produtoras de energia
Graças ao programa Luz para
Todos, inúmeras localidades com geração própria poderão se consolidar como
produtoras de energia elétrica, a fim de impulsionar o desenvolvimento de
pequenos negócios produtivos de inúmeras regiões, segundo o titular do
Ministério de Energia e Minas (MEM), Pedro Sánchez. “Pelo lado da demanda se
podem consolidar os negócios existentes ou futuros mediante o uso das
diferentes tecnologias disponíveis, como a mini e micro hidroeletricidade,
eólica e solar, seja de maneira individual ou coletiva”, destacou. Sánchez
ainda ratificou em uma carta enviada a Quinta Convennção de Empresas
Distribuidoras Elétricas (Cedelef) do Fundo Nacional de Financiamento da
Atividade Empresarial do Estado (Fonafe), que o uso eficiente da energia
elétrica será o principal objetivo com as determinadas tecnologias juntamente
com a garantia de uma oferta energética a preços menores para o desenvolvimento
de pequenas oportunidades de negócios produtivos. (El Peruano – Peru –
18.09.2010)