Nos últimos cinco anos, as
empresas de energia lideraram um grupo de nove companhias que conseguiram
manter um retorno sobre o patrimônio líquido acima de 30% ao ano no período.
Entre elas estão AES Tietê, Cemar, Coelba, Elektro e Tractebel. Uma das
explicações para o resultado é que, normalmente, as empresas de energia são
grandes pagadoras de dividendos. Ao distribuir quase todo o lucro, ela não
altera o patrimônio líquido, que é um dos fatores para determinar a
rentabilidade da empresa. Além disso, o brasileiro paga uma das maiores tarifas
de energia do mundo. O aumento da rentabilidade das empresas não enche os olhos
apenas dos investidores, que usam o indicador como um filtro para encontrar as
companhias que podem gerar grandes lucros. Ele significa também a possibilidade
de as empresas investirem mais em seus negócios. (Estado de São Paulo - 20.09.2010)
Segunda, 20 de setembro de 2010
Empresas de energia lucram mais
Prefeituras negociam débito
A Eletrobras Distribuição
Piauí firmou acordo com a Associação Piauiense de Municípios (AAPM) para
negociar e saldar as dívidas das prefeituras. A concessionária se comprometeu a
religar as unidades que sofreram corte de energia e entregar faturas detalhadas
para serem analisadas. Em contrapartida, a AAPM irá negociar o pagamento, em
até 30 dias, com as prefeituras inadimplentes, após confirmação do valor a ser
pago. A Eletrobras cobra dívida de R$ 96 milhões e anunciou que iniciaria os
cortes de luz dos prédios administrativos das prefeituras. A empresa informou
que, desde o início do processo, 88 prefeituras já negociaram os débitos, de um
total de 170 inadimplentes. A distribuidora informou ainda que as prefeituras
representavam 31% do total de sua inadimplência. O índice de não pagamento
pelos municípios ultrapassava 60%, enquanto a média nas outras classes é de
10%. (Brasil Energia – 17.09.2010)
CEEE instala segundo cabo subaquático para interligação de municípios
A CEEE instalou o segundo
cabo subaquático que levará energia do município de Rio Grande ao de São José
do Norte, no RS. A operação foi diferenciada em comparação com a travessia do
primeiro cabo, realizada no último dia 7 de setembro. Desta vez, os cavaletes
que aguardam os equipamentos