Internacional

Brasil poderia duplicar os requerimentos de gás natural até 2020, obrigando a Bolívia a construir um novo gasoduto, afirmou a presidenta e gerente geral de Gás TransBoliviano (GTB), Katya Diederich ao se referir as projeções de crescimento do país vizinho. Em razão do nível de produção paulista que registrou um aumento de mais de 20% no último trimestre, se incrementou o consumo de gás boliviano, que alcança 2/3 da demanda deste mercado, especialmente entre os meses de maio e setembro, que é quando se acentua a seca e se incrementa o despacho energético. Bolívia enviou recentemente 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia. “A Bolívia, ainda que com os acidentes geográficos, ou desastres naturais, nunca deixou de cumprir seus contratos internacionais nem com o Brasil nem com a Argentina”, informou Diederich. Além disso, destacou que o volume máximo requerido neste último período corresponde ao mercado brasileiro com um máximo contratual de 30 MMmcd e recordou que desde novembro de 2007 até abril de 2008 se teve um volume máximo de exportação, e com isso se pode testar a confiabilidade do sistema. (El Diário – Bolívia – 20.09.2010)

A Bolívia pretende se tornar nos próximos 10 anos um centro de energia elétrica para o Brasil, informou, ontem, o vice-presidente daquele país, Alvaro García. "Queremos ser o centro de gás e de energia elétrica, porque nosso potencial de energia elétrica é gigante", disse García à imprensa local. Perguntado sobre quais são os prováveis mercados da energia boliviana, García disse: "Os três países que nos cercam, principalmente o Brasil, que anualmente demanda quase 4.000 novos MW". (DCI – 20.09.2010)