Simona Marcu, pesquisadora
associada do GESEL, teve tese aprovada pela Universidade do Porto. A tese parte
da ideia de medir de alguma forma o valor sócio-econômico do ONS, tentando
criar uma metodologia com indicadores quantitativos. Esta opção revelou-se
inviável para já. Assim criou-se um framework de comparação entre operadores
dois por dois - qualitativo, já que não existe um operador-padrão. O critério
adotado foi do domínio hidroelétrico da matriz e da geração efetiva de energia
elétrica. Foram feitas comparações com Colômbia, Québéc de Canadá e Noruega.
Conclui-se que as particularidades do SIN são de tal maneira que qualquer
implementação de eventuais métodos alternativos dos outros modelos não seriam
apropriados para melhorar a eficiência da atuação do ONS no SIN. Foi realizada
uma comparação de forma gráfica, analisando as diferenças e buscando responder
a questão: e se o ONS fizesse como no modelo com o qual está comparado e não
como está a fazer agora? A resposta foi que o ONS é mais eficiente no modelo
atual de operação baseado no despacho centralizado. Caso deseje acessar a tese,
clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ –
23.09.2010)
Quinta, 23 de setembro de 2010
Pesquisadora do GESEL tem tese aprovada no Porto
GESEL: UFRJ capacita profissionais bolivianos em matéria energética
Especialistas da UFRJ se
encontram na cidade de Cochabamba para lecionar um curso sobre energia elétrica
a profissionais do setor elétrico boliviano. A iniciativa forma parte de um programa de integração
energética na América do Sul
desenvolvida na UFRJ. Os cursos incluem informação sobre as políticas públicas
e as formas desenvolvidas de energia elétrica em sua matriz energética. Na
quarta – feira (22), na cidade de
Entidades cobram políticas de apoio para PCHs e biomassa
Após o resultado dos leilões
de reserva e de fontes alternativas de energia, promovidos em agosto, as
associações que representam os investidores em PCHs e usinas a biomassa
dispararam uma série de críticas às políticas do governo para essas fontes. Os
certames foram concluídos com uma ampla vantagem dos parques eólicos sobre
esses empreendimentos. Entidades como a Unica e a Abragel foram ao ataque
contra o governo, falando em um suposto favorecimento das eólicas e pedindo
maiores incentivos para seus negócios. Zimmermann destacou que as PCHs não
dependem somente dos leilões, uma vez que "o segmento atua muito no
mercado livre". Sobre as usinas a biomassa, o ministro afirmou que há uma
previsão de que essas plantas possam "produzir mais energia", devido
ao fortalecimento do setor sucroalcooleiro, e afirmou que espera que os
investidores consigam abaixar seus custos para seguirem competitivos. (ABRAGEL
– 23.09.2010)