A Apine defendeu a ampliação
dos critérios de elegibilidade para o mercado livre. Para Luiz Fernando Vianna,
presidente do conselho de administração da Associação, o objetivo é fomentar
esse mercado e permitir que mais consumidores possam se tornar potencialmente
livres. "Poderia, de início, tirar o critério da tensão mínima.
Posteriormente, poderia diminuir a quantidade de energia a ser consumida para 2
MW. ", afirmou o executivo. Outra proposta apresentada pela Apine seria a
de permitir que consumidores que sejam do mesmo grupo econômico, mas que tenham
CNPJ diferentes possam somar suas cargas para chegar a esses 3 MW. Segundo
Vianna, a ampliação do mercado livre é importante, porque nele há uma
sinalização de preços muito mais rápida do que no mercado cativo. (Canal Energia-29.09.2010)
Quinta, 30 de setembro de 2010
Apine defende ampliação dos critérios de elegibilidade para o mercado livre
Revisão tarifária: com 3º ciclo, tarifas vão refletir qualidade do fornecimento, diz Aneel
A qualidade do fornecimento
de energia pelas distribuidoras vai refletir diretamente nas tarifas com as
mudanças que estão sendo propostas pela Aneel para o terceiro ciclo de revisão
tarifária. Segundo o diretor da Aneel, Edvaldo Santana, o cálculo do Fator X
agora vai levar em conta a qualidade do serviço prestado pelas concessionárias
aos consumidores nos anos anteriores. "O DEC e o FEC serão fundamentais no
cálculo da tarifa. Se esses índices de uma distribuidora piorarem, o X aumenta
e a tarifa para o consumidor reduz", explicou Santana. A Aneel receberá
contribuições dos agentes e da sociedade em geral até o dia 10 de dezembro. No
dia 2 de dezembro haverá sessão presencial na sede da agência. De acordo com
Santana, a metodologia para o próximo ciclo precisa estar definida até o início
do ano que vem. "A primeira empresa que passará pelo 3º ciclo de revisão
tarifária será a Coelce, em abril.", declarou Santana. (Canal
Energia-29.09.2010)
PLD: ONS e CCEE apresentam visões sobre metodologia no Cpamp
O ONS e a CCEE deixaram
transparecer divergências sobre modificações na metodologia de cálculo do PLD.
Devido ao impasse entre os dois órgãos do setor, as discussões dentro da Cpamp
foram paralisadas para reavaliação da pauta. Segundo István Gárdos, diretor de
Assuntos Operacionais do ONS, a divergência sobre a metodologia apresentada
para reduzir os encargos é relacionada, principalmente, ao ESS. A CCEE propõe
uma mudança que deixa o PLD em nível mais alto, consequentemente reduzindo o
ESS. "Isso permitirá que mais térmicas sejam despachadas dentro da ordem
de mérito. Mas não tem fundamento lógico.", afirmou Gárdos. Antonio Carlos
Machado, presidente do Conselho de Administração da CCEE, ponderou que
apresentou linhas de estudos sobre o caminho a ser seguido pelo PLD.
"Devemos lembrar que o PLD hoje está dentro das regras do jogo. Não quer
dizer que não possa ser aprimorado. (Canal Energia-29.09.2010)